por João Miguel Tavares, em 10.04.13
Aaaaaaaaaaahhhh! Ainda estou a recuperar do choque. Olhem no que eu reparei hoje a surgir no queixo da minha filha mais nova:
Sim, o que é aquilo? O que é aquela coisa a surgir na região sub-labial? Pois é! Horror! A minha filha Rita vai pelo mesmo caminho do meu filho Tomás: ela também vai ter uma covinha no queixo. Ora, eu sempre vi escrito em todo o lado que a covinha no queixo era provocada por um gene dominante, e que para um filho o ter, das duas uma: ou tem uma covinha a mãe, ou tem uma covinha o pai.
Mais: até já li que a coisa era mais fiável do que um teste de ADN. Ora, a mãe não tem covinha no queixo, e o pai, como podem ver por esta foto, também não:
Ok, ok, não se consegue ver nada na foto. Infelizmente, o alegado pai tem barba. Mas posso jurar que por baixo daqueles pêlos já grisalhos e super-sexys não existe
nenhuma covinha no queixo (e olhem que eu sou homem para rapar a barba só para o provar).
Portanto, como é que eu fui ter dois filhos com covinha no queixo? Isto já não pode ser só acaso. Donde, ou a excelentíssima esposa me explica tudo muito bem explicadinho, com argumentos vindos directamente do monge Mendel, ou esta passará a ser a banda sonora que me acompanhará até ao fim dos meus dias (sim, porque as pessoas na rua comentam covinhas no queixo, que eu bem sei):