Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Era uma vez um touro e uma águia que foram à floresta brincar. Mas ao fim da tarde quando já estava de noite tiveram de dormir lá.
Mas os omanos [NR: humanos] rapetaram [NR: raptaram] o touro mas a águia incontrolos [NR: encontrou-os] e fes [NR: fez] cocó insima [NR: em cima] dos omanos [NR: humanos] e picouos [NR: picou-os] com as garas [NR: garras].
Fim
Os factos são estes: ontem à tarde houve reunião na escola do Tomás, que por sua vez tinha estado nessa manhã a realizar uma composição livre. O resultado desse momento de notável criação foi aquele que podem verificar em cima e que acabei de transcrever.
Os erros de ortografia ainda são como o outro, porque ele está no início da segunda classe e decidiu usar palavras demasiado caras para os seus conhecimentos actuais de língua portuguesa (além de que, até ver, o Tomás é mais contas). O que eu estive a discutir seriamente com ele foi a questão da temática da sua composição, e o momento escatológico final.
Depois dessa conversa, ficou a promessa de que ninguém (bicho ou omano) voltaria a fazer cocó em cima de quem quer que fosse. Mas provavelmente a culpa não é dele. Eu é que lhe li este livros vezes de mais quando era pequeno: