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Parabéns, Ritinha!

por Teresa Mendonça, em 30.08.14

publicado às 13:48


Aprender a andar de bicicleta

por João Miguel Tavares, em 28.08.14

Num comentário a este post, a Teresa Power aborda um tema que me interessa bastante: a aprendizagem da bicicleta.

 

Tanto a Carolina como o Tomás começaram a aprender muito tarde, porque ao lado de casa não se arranjava espaço para andar e porque eles são tantos que não dá para meter três ou quatro bicicletas num carro (sendo que os pais também os deveriam acompanhar - o que daria cinco ou seis bicicletas e uma equipa para correr a Volta a Portugal).

 

O remédio que eu encontrei foi impingir essa tarefa ao meu pai, quando eles lá vão nas férias. Parece-me bem que seja o avô a ostentar a medalha de instrutor, até porque ele fez milhares de quilómetros em cima de uma bicicleta quando era pequeno. A Carolina aprendeu assim, com o avô, e hoje em dia adora andar. O Tomás começou a dar as primeiras pedaladas este Verão. Mas o Gui ainda anda com rodinhas, e aos seis anos já poderia perfeitamente pedalar sozinho.

 

O problema é que são muitas horas até eles ganharem equilíbrio e perderem o medo. Nem sempre se arranja tempo - porque exige exclusividade, coisa complicada de encontrar numa família numerosa. Além disso, é uma actividade que arruína as minhas já de si desgraçadas costas. Daí ter apreciado tanto esta sugestão da Teresa:

 

Agora uma dica que pode ainda vir a ser útil para a Ritinha: não uses rodinhas nas bicicletas! Dás cabo das costas quando depois as queres tirar, e se vires bem, começas da estaca zero - o importante a aprender aos dois, três, quatro anos é o equilíbrio, e esse aprende-se andando desde logo sem rodinhas - claro, dando balanço com os pés no chão! Existem hoje no mercado por vinte ou trinta euros bicicletas sem pedais para esse efeito. Cá em casa não usamos outra coisa! Aos quatro anos passam directamente para as bicicletas normais sem rodinhas! É um descanso para as costas do papá!

 

Não sei se mais alguém teve experiências semelhantes ou partilhou esta estratégia, mas fiquei muito tentado a tentar.

 

publicado às 09:26


Um marido novo todas as noites

por Teresa Mendonça, em 27.08.14

Aproveitando os saldos de miúdos a 50% cá em casa (os dois mais velhos estão com a família), tenho aproveitado para ficar mais tempo no hospital. Por isso, só tenho visto o João de manhã e à noitinha.


Nos últimos dias, porém, parece que de cada vez que lhe ponho os olhos em cima ele está diferente. Não me parece que eu precise de mudar de óculos - é ele que se vai metamorfoseando de manhã para a noite, como se estivesse à procura do seu look perfeito, sem ter que recorrer aos serviços de um profissional de Hollywod. De George Clooney a Brad Pitt, de Tom Selleck a Hugh Jackman, do Imperador Ming a Machete, cada noite tenho um novo galã a passear-se lá por casa.

 

A novidade é divertida e o meu excelentíssimo esposo é especialmente dotado em fazer por isso. Sorte a minha. O problema é que depois desta saga de barbas, barbichas e cavanhaques, já começo a preocupar-me se ele vai habituar-se ao bigode - e hoje à noite, ao chegar a casa, temo encontrar um Dalí ou um Hercule Poirot à minha espera. Barba ainda vá lá. Mas bigodes excêntricos é que não.

 

    

publicado às 15:42


Férias de Verão

por João Miguel Tavares, em 27.08.14

As pernas do Gui são um mapa das suas férias:

 

 

1. Joelho esquerdo amassado durante a subida à Serra do Chão de Galego.

 

2. Pé esquerdo ofendido durante uma tentativa de andar sem as rodinhas da bicicleta na praça do Areeiro.

 

3. Joelho direito esfacelado após uma queda no recinto da Sociedade Hípica Portuguesa.

 

4. Canela direita contundida após uma entrada mais agressiva da Carolina num disputado jogo no campo de futebol dos Montes da Senhora. 

 

5. Pé direito pisado após uma entrada mais violenta da Carolina num animado encontro no campo de futebol da Urra (não sei se estão a notar aqui um padrão em relação aos níveis de agressividade que a minha filha mais velha coloca na disputa de bola).

 

Já agora: os dois cotevolos do Gui estão iguais às suas pernas. Todo o rapaz é uma colecção de sangue pisado e carapaças. Mas poupo-vos os pormenores.

 

 

Suponho que em linguagem de criança isto se chame "felicidade". 

 

publicado às 09:29


Action Movie Kid - O Regresso

por João Miguel Tavares, em 26.08.14

Para os pais da geração de 70, que cresceram com os filmes de Steven Spielberg e George Lucas, os vídeos que Daniel Hashimoto cria a partir de pequenas brincadeiras com o seu filho são um sonho tornado realidade.

 

Eu já tinha falado disso aqui, e agora parece que o que começou como uma simples brincadeira se tornou um modo de vida. Eis os primeiros dois volumes da série Action Movie Kid, que já tem canal próprio no YouTube. São irresistíveis:

 

publicado às 10:54


As malditas heranças #3

por João Miguel Tavares, em 25.08.14

A propósito dos meus posts sobre as heranças (aqui e aqui), um jurista anónimo deixou o seguinte comentário:

Numa perspectiva estritamente legal (que é a minha área), digo-lhe que foi a nossa estrutura de direito sucessório que permitiu que o Douro vinhateiro esteja hoje todo ele entregue às mãos do monopólio inglês. 


É que nós fomos (e somos) obrigados a deixar património aos nossos herdeiros legais, o que implica que estes o partilhem entre si e, mais tarde, com os seus herdeiros. Consequentemente, em duas ou três gerações, uma vinha de razoável dimensão acabou espartilhada por uma vintena de pessoas. É manifesto que o mais rentável para todos foi vender a sua parte (o seu quinhão), até porque muitos nem sabiam do labor nem sequer conheciam o parente que lhes deixou tal bem, não tendo qualquer ligação à terra.

 
Já os ingleses deixaram a vinha a um único herdeiro - e nem sequer necessariamente ao filho mais velho mas a quem entenderam que dela melhor tratava - o que lhes permitiu crescer.

 
Não é só na sociedade americana, tão diferente da nossa, que o direito sucessório tem implicações económicas às quais devíamos prestar mais atenção, se é que efectivamente queremos corrigir alguns dos erros do passado.

 

Eu desconheço a história do Douro vinhateiro, e não sei se terá sido esta, ou não, a principal razão para o vinho do Porto ter ficado nas mãos dos ingleses. Mas o argumento parece-me plausível e é absolutamente verdade que a questão do direito sucessório merecia muito mais atenção - é um tema que nunca vejo discutido no espaço público -, devido a uma série de limitações que me parecem abstrusas e típicas de um Estado que insiste em regular todos os aspectos da nossa vida - e da nossa morte.

 

A Fundação Francisco Manuel dos Santos tem um óptimo site chamado Direitos e Deveres dos Cidadãos que responde em linguagem compreensível a inúmeras perguntas do nosso dia a dia, e onde a questão das sucessões é abordada. E aí se aprendem factos tão curiosos como a quase impossibilidade de em Portugal um pai deserdar um filho (a não ser que ele seja um criminoso) ou a dificuldade de verdadeiramente diferenciar os filhos nas heranças.

 

É que se eu ou o caro leitor batermos a bota, e a partir do momento em que temos mais do que um filho, só um terço da herança está verdadeiramente nas nossas mãos - só com esse terço é que podemos fazer o que nos apetecer. Os restantes dois terços têm de ser obrigatoriamente divididos em partes iguais pelos filhos. Ainda que um tenha cuidado de mim até à morte, e o outro já não me veja desde 1983.

 

Porquê? Porque o Estado Todo Poderoso, como sempre, é que sabe o que é melhor para nós e para as nossas famílias.

 

publicado às 09:55


Resposta ao passatempo sobre os Mendonça-Tavares #2

por João Miguel Tavares, em 25.08.14

Os conhecimentos geográficos de alguns leitores nunca deixam de me espantar. A propósito da resposta a esta questão, a Rita acertou na mouche, com impecável rigor:

 

Posto de vigia florestal na Serra das Talhadas, junto ao Chão do Galego.

 

É mesmo isso. Para quem não sabe, o Chão do Galego fica ao pé dos Montes da Senhora, onde a Teresa foi criada, que por sua vez faz parte do concelho de Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco.

 

A vista do posto florestal das Talhadas é incrível. No dia em que lá fomos conseguia-se ver a Torre, na Serra da Estrela, que fica a uns bons 100 quilómetros de distância.

 

Há muito que a Teresa queria subir com os miúdos ao cimo da serra do Chão do Galego, e nestas férias aventurámo-nos a isso, tendo como guia de luxo o meu sogro, que ainda ali guardou muitas ovelhas quando era criança e conhece todos os recantos (incluindo essa espécie de gruta chamada Buraca da Moura, que o JMCF também refere nos comentários).

 

Levantámo-nos às seis e meia da manhã (sempre uma excitação para os miúdos) e aproveitámos a fresquinha para uma caminhada de uma hora, hora e meia, até lá a cima. A Rita é que teve de ficar em casa com a avó, porque aquilo ainda era um grande esticão para ela.

 

Foi bem divertido. Uma manhã passada no meio da natureza dá sempre dez a zero ao melhor jogo de iPad.

 

publicado às 09:33


Passatempo sobre os Mendonça-Tavares #2

por João Miguel Tavares, em 22.08.14

Já agora, quem adivinha onde é que isto é? Foi tirada no mesmo síto da foto do post anterior.

 

 

A vista é esta:

 

 

E esta:

 

 

Ah, e já sabem: eu não dou prendas a vencedores. Isso é a fofinha da minha mulher.

  

publicado às 16:06


Crescer e transformar

por João Miguel Tavares, em 22.08.14

Há longos períodos em que os nossos filhos crescem. E depois há momentos em que eles subitamente se transformam.

 

Está tão grande, a minha filha mais velha.

publicado às 15:59


Palhaço Pobre meets Menino da Lágrima

por João Miguel Tavares, em 21.08.14

publicado às 09:43

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Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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