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Sexta-feira de Carnaval

por João Miguel Tavares, em 13.02.15

E hoje o nosso dia foi assim:


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Gui de D'Artagnan e Elvis Tomasley

 

fotografia 2 (8).JPG

Doutora Rita Brinquedos

 

 

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 Festa carnavalesca nocturna com instalação criada por Mr. Gui (who else?)

 

publicado às 21:40


E um dia tudo muda

por João Miguel Tavares, em 12.02.15

O Tomás anunciou-me ontem à noite que conseguiu dar 25 toques seguidos com a bola num dos intervalos da escola.

 

Eu nunca na minha vida consegui dar 25 toques seguidos com uma bola.

 

O Tomás tem oito anos.

 

Eu tenho 41.

 

Suponho que nunca estejamos preparados para este momento: o dia em que um puto nos ultrapassa numa actividade que sempre gostámos muito de praticar, mesmo que nunca tenhamos tido jeito para ela.

 

praia fotografia (1).JPG

 

publicado às 10:43


Coisas de que só o Gui se lembra #11

por Teresa Mendonça, em 09.02.15

Nos últimos dias, os vírus da época fizeram muitos estragos cá por casa. À conta deles, o Gui teve que faltar à escola. Como eu passo todo o dia no hospital, num desses dias insisti com ele para que escolhesse um livro que gostasse muito, fizesse uma cópia de uma página e treinasse a leitura. Combinei com ele que o ouviria ler antes de dormir.

 

À noite, quando cheguei a casa, ele pegou-me logo na mão e mostrou-me o seu árduo trabalho do dia, que me garantiu ter sido feito com muita dedicação, apesar de se sentir muito doentinho.

 

E o seu trabalho era este:

 

fotografia 3-10.JPG

 

Fiquei um bocado estonteada a olhar para o caderno, sem perceber nada do que era aquilo. Mas que raio de gatafunhos eram aqueles?!? Palavras em inglês? Números esquisitos? Nomes incompreensíveis a saltar de linha em linha? 

 

Resolvi não me descoser logo, pois o Gui continuava ao meu lado de sorriso escancarado, muito orgulhoso e expectante.

 

Até que olhei para a caixa que estava mesmo ao lado do caderno e comecei a encontrar algumas semelhanças com a cópia do Gui...

 

fotografia 1-18.JPG

Claro! Qual livro, qual quê!

 

Para o Gui, nada melhor do que copiar todas as palavras da caixa do seu adorado quadricóptero (o excelentíssimo esposo está a querer iniciá-lo no mundo dos drones, provavelmente para em breve poder começar a espiar as vizinhas), com o qual ele não se cansa de brincar, mas que o papá só o deixa utilizar quando está ao seu lado.

 

Tantas vezes o Gui olha para a caixa, a namorá-la, que a achou perfeita para a cópia que lhe foi exigida. A criatividade do Gui continua imparável. Tal como a sua resistência em fazer banalmente as coisas mais banais.

 

publicado às 01:22


Prova de vida

por João Miguel Tavares, em 09.02.15

Queria, em primeiro lugar, pedir desculpa a todos os leitores que ao longo de um mês vieram visitar este blogue para esbarrarem invariavelmente na musculatura de Gustavo Santos. É uma coisa que não se faz.

 

É que eu e a Teresa estamos em pleno processo de divórcio, e não tem sido nada fácil gerir este momento atribulado das nossas vidas...

 

Ná.

 

Estou a gozar.

 

A excelentíssima esposa continua a achar-me um tipo espectacularmente encantador e eu não a trocava pelos meses todos do Calendário Pirelli 2015.

 

O meu problema, como tratei de explicar em Dezembro, é que tenho estado a trabalhar no desenvolvimento de um novo projecto que me leva todo o tempo livre - aquele tempo livre que durante um ano e qualquer coisa me permitiu postar diariamente. Parte desse projecto já pode ser visto aqui. Trata-se da nova secção de Lifestyle do Observador. Nela há uma subsecção dedicada à família, que ainda está muito magrinha, mas que deverá ganhar corpo em breve. Espero que vão passando por lá.

 

Ao mesmo tempo, a Teresa regressou ao IPO, o que exige uma mega-dedicação e horários imprevisíveis, como imaginam. Eu fico muito feliz por ela, porque sempre achei que é esse o lugar onde pode ser mais útil aos outros, mas a gestão do seu tempo tornou-se ainda mais complicada.

 

Mais uma vez: isso não significa que estejamos a pensar abandonar o PD4, ok? Simplesmente, ele há-de ir vivendo das parvoíces que os nossos filhos vão fazendo, dos momentos que nos proporcionam e que nós achamos que vale a pena recordar, ou de uma ou outra meditação ocasional.

 

Não prometo regularidade. Mas, mesmo semi-comatoso, o coração do PD4 continua a bater.

 

heart_rate_monitor.jpg

 

 

publicado às 00:13



Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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