por João Miguel Tavares, em 16.09.13
Nós sabíamos que isto ia acontecer - assim que a Rita pusesse um pezinho no infantário, os vírus e as bactérias iriam atirar-se a ela como cães a um osso. É o que dá estar um ano enfiada no ambiente protegido da sua casa e depois ser lançada (literalmente) aos bichos. No início do mês, ao fim de dois dias já estava com uma laringite. Depois nós fomos para
Nova Iorque e ela recuperou alegremente em casa dos avós. No final da semana passada, regressou ao infantário. Ao fim de dia e meio estava com uma gastroenterite. E das boas - a dita cuja já deu cabo de mim, da mãe e do Gui (até ver).
É um carrossel de gastroenterites que invariavelmente se transforma num carrossel de noites mal dormidas, a acorrer a um porque vomitou a cama, a outro porque a diarreia saltou as barreiras da fralda, a mais um porque está com pesadelos, e juntando a isso o facto de eu e a Teresa estarmos com aquela sensação de termos sido atropelados por uma manada de bisontes. Ah, como é linda a paternidade.
A única coisa boa de estar doente é nós termos mimos extras, seja da esposa, seja dos filhos, em formato de torradas, chá quente ou derivações artístico-queriduchas. Ontem a Carolina viu-me tão em baixo que resolveu dar-me esta prenda, que ela desenhou no iPad:
Fofinha, não? Mas, claro, se isto já está assim com a Rita e ainda estamos no Verão, nem quero pensar no que vai ser o nosso Inverno. Acho que tenho muitos desenhos para receber...