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E beijar os filhos na boca? Pode-se?

por João Miguel Tavares, em 24.11.14

Antes que comecem a acusar-me, após a mega-polémica da amamentação, de me estar a transformar no Bloco de Esquerda da vida familiar - por aqui, é só temas fracturantes -, devo dizer-vos que a pergunta não é minha, mas da leitora Ana, que me desafia a opinar sobre dar beijos na boca dos filhos. E acrescenta:

 

Não acho nojo, mas incomoda-me.

 

Este "não acho nojo" é uma resposta directa ao conteúdo deste post da Joana Paixão Brás, no blogue A Mãe É que Sabe.

 

Eu não só não acho nojo como até acho fofinho de ver, pelo menos nos filmes de Hollywood. Mas pessoalmente não pratico. Até porque não saberia em que altura da vida parar. Se em 2020 alguém me apanhasse na rua a dar chochos a uma miúda de 16 anos corria o risco de acharem que não era minha filha - o que daria problemas em casa.

 

Mas parece que a questão começa a discutir-se em muito lado, incluindo nos países onde beijar na boca é habitual.

 

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publicado às 09:59


1 comentário

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De CMR a 24.11.2014 às 14:57

Falo por minha experiência de mãe e filha.

Desde miúda que cumprimento o meu pai com um beijo na boca, mas nada de chochos, entenda-se, é mais um encostar de lábios. À minha mãe e irmã, não o faço, mas temos um beijo especial em que uma de nós beija a ponta do nariz e a outra o queixo. E eu já tenho 35 anos, a minha mãe 60 e o meu pai 70.

Agora que sou mãe, nunca tive a ideia de instituir um beijo na boca às minhas filha, mas a mais velha, agora com 6 anos começou a despedir-se de mim assim. E mesmo quando tento contrariar ela faz menção de me dar um beijinho na boca.

Isto para dizer que, na minha opinião, um beijo na boca entre pais e filhos poderá ser uma forma de manter uma intimidade familiar no cumprimento entre pais e filhos. No entanto, nunca pensei muito nisso, à excepção de agora que estou a comentar este post. Sempre me pareceu natural entre família (entenda-se pai, mãe e irmã).

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