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Ontem ao final da tarde fui com os quatro miúdos ao Centro de Saúde de Alvalade para uma consulta com o nosso médico (e enfermeira) de família. A Rita, a Carolina e o Gui levaram todos vacinas. Até eu levei - só o Tomás é que escapou. Todos resistiram heroicamente às agulhas, excepto o Gui, que estava calmíssimo, até escutar a seguinte frase dita pela enfermeira Susana a um jovem estagiário, perante uma seringa em preparação:
- Agora vamos tirar o ar.
A enfermeira Susana estava obviamente a referir-se à seringa, mas o Gui passou-se:
- Vão tirar-me o ar! Vão tirar-me o ar! Eu não quero que me tirem o ar!
E explicar-lhe que não era ele que iria ficar sem ar, mas sim a seringa, e que as vacinas não tiram o ar a ninguém? O rapaz não acreditava. Tive mesmo de o agarrar à força, se não não sairíamos dali.
Depois de levar a pica, olhou muito espantado para toda a gente, com aquele seu ar de "o quê?, mas afinal era só isto? E a falta de ar?". Juro que parecia uma cena retirada do Calvin & Hobbes. Só faltou o tigre.