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Será que os pais devem poder não vacinar os filhos?

por João Miguel Tavares, em 03.04.14

Na sua habitual coluna do Expresso online, o Daniel Oliveira escreve hoje um excelente texto sobre esta nova moda de alguns pais acharem que não devem vacinar os filhos. A sua crónica chama-se "Não vacinar os filhos, uma moda que põe todos em perigo" e levanta questões muito interessantes sobre o tema da responsabilidade individual versus responsabilidade colectiva. Este é mais um assunto onde eu também sou muito pouco liberal. Aconselho todos a irem lá ler e depois, se quiserem, voltarem aqui para discutir o assunto.

 

Deixo apenas uma citação, para abrir o apetite:

 

Enquanto, por esse mundo miserável milhões de humanos lutam desesperadamente por não morrer de doenças banais, muitos europeus e norte-americanos surfam numa onda "New Age", feita de mitos e de teorias pseudocientíficas, onde a convicção vale o mesmo que a ciência. Mas não vale. E foi graças à ciência e à generalização das vacinas que ganhámos esta sensação de segurança que, curiosamente, tem ajudado a crescer o estranho movimento antivacinas.

 

O resto pode ser encontrado aqui.

 

publicado às 09:52


3 comentários

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De Marina Subtil a 04.04.2014 às 12:30

Atenção às palavras!!
Então negligentes somos todos... porque deixamos os nossos filhos comerem açucar e bem sabemos da obsedidade infantil... é dar-lhes sumos e refrigerantes e coca cola. E damos batatas fritas e cheetos e toras de milho... não obstante o que a gordura faz à circulação sanguínea!!
Calma lá!
Sabia, que a grande classe que não vacina os filhos são os profissionais de saúde? Médicos e enfermeiros...
O meu filho tem 6 meses e apenas levou a vacina da BCG até agora e ninguém me chama negligente pois foi uma decisão esclarecida e informada. Expliquem-me lá por que razão tem um bebé de horas de levar a primeira toma da vacina contra a Hepatite B se nós só a tomámos com 17 ou 18 anos, e esta se trasmite por sangue infectado e fluídos sexuais? Mesmo assim, só a tomará se ele responsavelmente, já maior de idade, assim o determinar pois as substãncias de mercúrio... enfim, nada a dizer a não ser que tem uma toxicidade de acumulação pois não conseguimos eliminar metais pesados no nosso organismo.
Já agora, falou-se da vacina do cancro do colo do útero... interessantem os testes foram feitos em homens?! Oi? Say it again? Infelizmente as farmacêuticas ganham mais com a população doente e não têm grande interesse em prevenir. E as vacinas são o meio mais inteligente e subtil. lamento...
Já agora, falaram tanto em sarapmpo, varicela... todos apanhámos e não morremos!! Um facto curioso... a vacina da papaeira garante uma imunidade de 10 anos, aproximadamente e idade perigosa para os rapazes a apanharem, a ponto de ficarem estéreis, é em adulto, quando o prazo da vacina acabou, por assim dizer.

Há que saber ver as jogadas de bastidores e não podemos julgar ninguém! Bem vistas as coisas, quem está vacinado não tem o que temer mesmo com o "aparecimento" de alguns casos (e não surtos, como se quer passar) de algumas doenças.

Eu responsabilizo-me pelo que acontecer ao meu filho e atravesso-me (com sofrimento, claro, se lhe acontecer alguma coisa derivado desta decisão)... ninguém se responsabiliza pelo que pode acomtecer ao meu filho por tomar uma vacina e o rol de efeitos ecundários de algumas é bem grande.

Enfim!! Este tema dá pano para mangas e tenho pena que o Daniel Oliveira não tenho feito um bom trabalho de casa. :(
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De Margarida a 04.04.2014 às 15:42

Há uma responsabilidade social mt importante a ser alcançada com as vacinas que é a imunidade de grupo, que so é alcançada com 95% da população vacinada. Ao nao vacinar o seu filho implica que crianças com problemas de imunidade nao possam frequentar o mesmo infantário/ colégio/ escola que ele. Só nesse ponto mostra uma gave falha de informação ( que sera sp culpa sua, é sua obrigação informar-se correctamente) e uma importante falha de consciência social .
Quanto a apanhar sarampo/ varicela e nao ter morrido, a verdade é que estas doenças podem ter cursos benignos e tb consequências fatais, nao tão raras assim. Daí a instituição da vacinação obrigatória.
E nao diga que se atravessa caso aconteça alguma coisa ao seu filho pq quem paga , com a própria saúde, vai ser ele. Antes de mostrar esta bravata informe-se com um profissional competente e garanto-lhe que NENHUM o/a apoia.
Ja agora sou medica e este género de comentários arrepia-me
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De Marina Subtil a 05.04.2014 às 22:20

Margarida, sinto-me bastante informada sobre o assunto das vacinas e responsabilizo-me pelo meu filho em todos os aspectos da sua vida. Não
se precipite no julgamento à minha pessoa.

Nunca, jamais, em tempo algum deixarei que seja o Estado a decidir o que é melhor para ele. Desconfie sempre... infelizmente o Estado zela apenas pelos interesses de alguns, ou não andássemos nós a salvar Bancos, com cortes e mais cortes, não obstante a miséria que já se vive!!
Já agora, de que lhe serve a arrogância nas suas respostas? Felizmente somos todos livres... AINDA.

Correcção: a vacinação não é obrigatória. Gratuita mas não obrigatória, convém não confundir as pessoas por aqui.

Quanto a "Antes de mostrar esta bravata informe-se com um profissional competente e garanto-lhe que NENHUM o/a apoia."

Tenho conhecimento de um menino que não é vacinado cujo Pai é neuro-cirurgião e a Mãe enfermeira. Não esteja tão certa da sua formação académica. Se lhe fosse contar as pérolas que oiço de médicos relativamente a, por exemplo, amamentação... as escolas não estão a fazer a sua devida função que é, formar/educar pessoas que questionem. Limitamo-nos a aceitar.

Desapegue-se um pouco das suas convicções e vá mais ao fundo desta questão das vacinas. As farmacêuticas não querem saber de salvar pessoas... nem se responsabilizam por nada. Infelizmente conheço muitos relatos de Mães angustiadíssimas pelos filhos se terem tornado autistas após terem sido administrados com uma vacina. :( É uma pena o tempo não poder voltar para trás nessas famílias.

Bem haja!

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