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Abro ao acaso (página 141) o novo livro de Gonçalo M. Tavares, Atlas do Corpo e da Imaginação, e o meu olhar, a expensas próprias, dirige-se para a nota de rodapé 291. É uma frase retirada do Livro do Amigo e do Amado, de Ramon Llull (poeta, filósofo e missionário catalão, que viveu nos séculos XIII e XIV, e que por ser tão antigo e tão beato teve direito ao aportuguesamento do nome, Raimundo Lúlio):
- Diz-me amigo - disse o amado - terás paciência se eu duplicar os teus sofrimentos?
- Sim, desde que me dupliques os teus amores.
E é isto. Há dias que se ganham assim, apenas com uma breve citação, logo pela manhã.