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Ontem à noite estava a corrigir os trabalhos de casa dos mais velhos, quando me deparo com esta resposta do Tomás:
À pergunta clássica sobre o que gostaria de ser quando fosse mais crescido, o Tomás, do cimo dos seus sete anos (quase oito), respondeu:
Não sei, ainda tenho tempo para decidir.
Eu costumo dizer, meio a brincar, que já era velho quando tinha 14 anos, e pelos vistos o Tomás, que em imensas coisas é estupidamente parecido comigo, vai pelo mesmo caminho. Se houvesse um concurso mundial para escolher o Mister Ponderação, ele estaria entre os finalistas.
Aliás, se lhe fizermos alguma pergunta sobre a sua namorada, a resposta costuma ser igual: "ainda sou muito novo para namorar". Junte-se a isto a sua extrema sensibilidade, e o que temos é o tal menino muito especial, que me orgulha na mesma medida em que me preocupa.
Agora, que a resposta tem imensa graça, tem. Deixei-a ficar assim, claro. Poucas coisas que ele escreveu até hoje o definem tão bem.