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Um leitor - que se identifica apenas como João - coloca as coisas em perspectiva e deixa uma assustadora - mas pertinente - pergunta no ar:
Violência extrema na infância:
Atirei o pau ao gato -to-to,
Mas o gato -to-to,
não morreu -eu -eu
(e vai por aí)
Agora a sério :) Se olharmos para a natureza - sim porque comentários inteligentes e cheios de palavras eruditas não vos fazem (e perdoem-me os mais sensíveis) menos animais do que um cão ou uma barata -, as estratégias evolutivas de cada espécie são tão variadas e brutais que assustariam quer os "violentos" apologistas da palmada quer os "Hippies" do paz e amor. Em todas elas o elo comum é a sobrevivência e prolongamento da espécie. E não é isso que afinal educar é? Garantir que a vossa prole tenha as melhores ferramentas (educativas, sociais, etc) para sobreviver neste mundo que nós criamos e continuamente vamos reinventando? Assim JMT e André concordo com o termo infalibilidade do Papá! Agora este termo põe os papás em xeque... estarão todos os meus amigos que lêem este blogue e têm filhos (ou pensam ter) preparados para pôr em prática este termo? Têm vocês o conhecimento sobre este mundo (e a sua evolução) para poderem dar aos vossos filhos as ferramentas necessárias para a sua boa adaptação a este "paraíso na terra" que criamos para eles? Eu sinceramente olhava para dentro preocupava-me antes com isso... depois disto as palmadas vão parecer um pouco menos significantes.