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Sacrifícios q.b. #2

por João Miguel Tavares, em 12.12.13

A propósito deste post, escreveu a Maria C. nos comentários:

 

A dicotomia Teresa/João acaba por representar, penso eu, a maioria dos casais com filhos portugueses - as mães são mais dadas a acompanhar os filhos naquilo que estes gostam mais, daí retirando também a sua felicidade, e os pais são mais renitentes, ficando algumas vezes "a prender o burro" por terem sido arrastados para atividades que não apreciam muito, ao invés de se poderem dedicar ao que lhes der, de facto, prazer (há ainda o grupo daqueles que ficam enciumados porque a mãe acompanha sempre os filhos, mas isso é outra história).


O ponto que coloca a discussão dá realmente pano para mangas...

 

Deixo somente um "bitaite": o tempo passa tão rápido e eles crescem tão depressa, que mal dê conta os seus filhos estão crescidos e vão entrar na fase em que são eles que vão ter as suas atividades, das quais nós não fazemos parte; o que significa que, nessa altura, vai ter todo o tempo por sua conta (e da excelentíssima esposa) para fazer o que lhe aprouver! Por isso, naquele curto período de tempo das nossas vidas (olhando para o global) que temos oportunidade de ter os nossos filhos por nossa conta, quanto a mim, há que aproveitar (mas isso sou eu, que sou uma "mãe /Teresa") ;)

 

Eu compreendo o que a Maria C. quer dizer, mas no caso de uma família numerosa como a nossa não sei se esse tempo que refere é assim tão curto. Colocando a independência de um filho, com grande generosidade, por volta dos 15 anos, isso significa que desde que a Carolina nasceu até a Rita chegar aos 15 passaram-se uns longos 23 anos. E, para mais, são 23 anos entre os meus 30 e os 53... Só de fazer estas contas, um homem como eu, que seria feliz fechado numa casa com uma boa biblioteca e internet de banda larga, até treme de medo. E então quando começo a pensar que quando a Rita tiver 15 a Carolina já tem 23 e podem começar a aparecer netos... ui, ui.

 

publicado às 09:56


5 comentários

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De Sn a 12.12.2013 às 12:16

Será que passas mais tempo com os filhos?! É que cá em casa acontece o oposto. Sou eu que tento "livrar-me" dos filhos. O pai tem um horário mais exigente e como não consegue acompanhar os filhos como gostaria não quer deixá-los no seu tempo livre. À noite eu estou em pulgas para deita-los, o pai, que chega quase à hora de deitar, estica esse momento até ao impossível. Ao fim de semana eu quero larga-los nos avós, o pai quer andar com a prol para todo o lado. E não, nem ele adora a paternidade nem eu odeio a maternidade. Simplesmente passo tanto tempo com eles que me sabe mesmo bem quando eles não estão presentes.

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