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A propósito deste post, escreveu a Maria C. nos comentários:
A dicotomia Teresa/João acaba por representar, penso eu, a maioria dos casais com filhos portugueses - as mães são mais dadas a acompanhar os filhos naquilo que estes gostam mais, daí retirando também a sua felicidade, e os pais são mais renitentes, ficando algumas vezes "a prender o burro" por terem sido arrastados para atividades que não apreciam muito, ao invés de se poderem dedicar ao que lhes der, de facto, prazer (há ainda o grupo daqueles que ficam enciumados porque a mãe acompanha sempre os filhos, mas isso é outra história).
O ponto que coloca a discussão dá realmente pano para mangas...
Deixo somente um "bitaite": o tempo passa tão rápido e eles crescem tão depressa, que mal dê conta os seus filhos estão crescidos e vão entrar na fase em que são eles que vão ter as suas atividades, das quais nós não fazemos parte; o que significa que, nessa altura, vai ter todo o tempo por sua conta (e da excelentíssima esposa) para fazer o que lhe aprouver! Por isso, naquele curto período de tempo das nossas vidas (olhando para o global) que temos oportunidade de ter os nossos filhos por nossa conta, quanto a mim, há que aproveitar (mas isso sou eu, que sou uma "mãe /Teresa") ;)
Eu compreendo o que a Maria C. quer dizer, mas no caso de uma família numerosa como a nossa não sei se esse tempo que refere é assim tão curto. Colocando a independência de um filho, com grande generosidade, por volta dos 15 anos, isso significa que desde que a Carolina nasceu até a Rita chegar aos 15 passaram-se uns longos 23 anos. E, para mais, são 23 anos entre os meus 30 e os 53... Só de fazer estas contas, um homem como eu, que seria feliz fechado numa casa com uma boa biblioteca e internet de banda larga, até treme de medo. E então quando começo a pensar que quando a Rita tiver 15 a Carolina já tem 23 e podem começar a aparecer netos... ui, ui.