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Eu estou com a Joana

por João Miguel Tavares, em 13.01.14

Um pedido da Joana Silva:

 

Teresa, sei que o tempo não deve ser muito... mas gosto tanto de ler estes posts da "mamã é médica". Posso pedir um tema, posso (como diz o meu filho)? Como conseguir que o meu filho de 3 anos deixe de uma vez por todas a chupeta?

 

E como eu estou com a Joana, o pedido vem mesmo para aqui, para o corpo do principal do blogue, a ver se a excelentíssima esposa se comove. (Isto porque eu já estou a pedir que ela regresse ao A mamã É Médica para aí há seis meses - acho que consegui demorar menos tempo a convencê-la a namorar comigo.)

 

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publicado às 14:43


12 comentários

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De Clara a 14.01.2014 às 11:51

Olá,
Cá em casa também foi uma situação debatida e preparada. Andamos uns meses a dizer que íamos ao ZOO e que ela podia dar a chupeta aos golfinhos. Resultado em Agosto lá rumamos a Lisboa e 300 Km depois a minha filha de 2,5 anos pede ao pai para atirar a chupeta para os golfinhos apanharem...soa bem só que depois... realiza que deu a chupeta começa num pranto, poe toda a assistência a olhar para ela (quer dizer para nós, com olhar reprovador do tipo assim nem consigo ver o espetáculo).
Bem lá aguentamos estoicamente até ao fim sem lha devolver. Depois disso ainda falava dela e (confissão) como eu achava que ela estava 'descompensada' fui passados uns dias comprar uma nova. Cheguei a casa dei-lha, ela pega nela pôe na boca e corre para a cama, para logo de seguida voltar à sala e me pedir para a colocar no lixo :)

A partir daí nunca mais pediu, falou ou o que seja da chupeta. Mas concordo que é um assunto sensível e que os faz sofrer e nós também.
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De EF a 14.01.2014 às 10:08

Cada caso é um caso! Tenho dois filhos (um casal).
O Primeiro ganhou aftas - Disse-lhe que foi da chupeta, ele acreditou! - E chupeta nunca mais. A miúda, com paciência fui-a convencendo a deitar a chupeta ao lixo. Um dia ela concordou. E, nunca mais! Isto pouco antes dos 3 anos, para ambos.
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De Storyteller a 14.01.2014 às 09:07

Não tenho grande moral para falar do assunto, pois usei chucha até aos cinco anos (e nunca precisei usar aparelho nos dentes para corrigir o que quer que fosse) e a minha filha também o fez. O meu filho deixou a chucha com um ano de idade porque associava a chucha a dormir e como ele lutava contra o sono... nada de chucha.
Posto isto, penso que nós pais não deveremos forçar o abandono da chucha (o pediatra dos meus filhos também sempre foi desta opinião), já que naturalmente os miúdos a largam.
Tal como alguém disse aqui acima, a chucha é um consolo, um conforto.
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De Sn a 13.01.2014 às 22:32

O que resultou cá em casa: reduzir o número de chuchas a apenas uma chucha; limitar o uso da chucha ao final do dia/dormir. E por fim, fazer um furo na chucha ( não um buraco!) de maneira a que não consiga sugar. Cá em casa foi tiro e queda ( depois de falharem todas as tentativas diplomáticas e antes de impor medidas autoritárias ).

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De Joana Silva a 13.01.2014 às 22:21

Obrigada João. Pelos comentários estou a ver que não sou a única nesta "batalha".

Aqui a nossa histórias da chupeta: http://pontoj.blogspot.pt/2014/01/ainda-chupeta.html
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De João Miguel Tavares a 14.01.2014 às 10:19

Olá, Joana. Estou a ver que essa história é mesmo dolorosa... Pela minha experiência, há casos específicos em que nós nos projectamos naquilo que éramos quando pequenos, e nesses casos acaba por ser mais difícil impormos aquilo que achamos correctos... Huum, e agora que estou a falar nisto, acho que é um bom tema para um post. Sai já um a seguir. Ah, e enquanto a Teresa não responde, espero que a opinião dos leitores possa servir de ajuda.
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De Ana a 13.01.2014 às 21:56

E os que chucham no dedo? Vantagens... Desvantagens? E largar o dedo mais tarde? Sugestões?
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De Sílvia (dentista!) a 15.01.2014 às 11:20

Chuchar no dedo tem mais desvantagens do que a chucha, o dedo não pode ser deitado ao lixo! E anda sempre (felizmente!) com os meninos.
Pode causar (mais) deformações a nível do desenvolvimento oral, se não parado a tempo, o que é mais difícil pelo explicado em cima.
No entanto, há uma solução, que acaba por ser mais eficaz do que na chupeta, colocar um meia na mão (se a criança colocar o dedo na boca a dormir, ou em crianças maiores, se ela concordar em usar a meia de dia), isso evitará que ela coloque o dedo em contacto com o palato. Tiro e queda!
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De Sílvia (dentista!) a 15.01.2014 às 11:21

A meia, por não ter dedos!
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De ana a 13.01.2014 às 21:30

Estou ansiosa pelo post da Teresa. Uma das coisas que mais me irritam é quando alguém vê uma criança com uma chucha na boca e lhe diz " já estás muito crescido para usares chucha". A chucha é um consolo. Eu nunca vi um adulto a usar chucha, mas que há alguns que ainda chucham no dedo, lá isso há. Tenho uma amiga da minha idade (58 anos) que diz que sai das reuniões da empresa derreada: é o stress da reunião e atenção permanente para, quando está aborrecida, não começar a chuchar no dedo. Diga lá Teresa da sua justiça. Eu sei os dentes...mas o dedo não deforma mais?
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De Sandra a 13.01.2014 às 16:37

Quanto à chucha não posso ajudar a Joana, visto que o meu filho deixou, não por vontade própria, mas devido a um vírus maléfico que lhe invadiu o corpo, a boca e a garganta. Como lhe doía muito deixou de a pedir. Quando melhorou não a quis mais. (aliás, assim que a médica o viu disse logo que a única "parte positiva" do vírus era essa - deixar a chucha). Espero que a Dra. Teresa volte ao espaço A mamã é médica, visto que ando com vontade de lhe deixar umas dúvidas (não querendo abusar, mas era bom ter a opinião da Dra.)
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De Cecília Veloso a 13.01.2014 às 16:05

Sou leitora assídua deste blog, de que gosto imenso.
Não costumo comentar ou ver comentários de outras pessoas, uma vez que uso o feedly para ler todos os blogs que gosto.
Mas como eu já estive perante esta situação concreta há uns meses atrás e depois de várias tentativas-erro cometidas, houve um método que resultou muito bem com a minha filha e o qual vou aqui partilhar.
Imprimi em tamanho A3 um calendário todo catita, com quadrados relativos a cada dia do mês. Comprei uns carimbos todos catitas (no meu caso foi de princesas e bailarinas) para que cada dia superado sem chucha, a minha filhota, pela sua própria mão, pudesse carimbar no respetivo dia. Ao fim de 5 dias consecutivos de carimbos, era-lhe dado um novo carimbo para que pudesse variar (ou qualquer outra recompensa).
Ela adorou o desafio e não precisei de mais que uma semana para que a chucha fosse de vez!

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