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Um voto para 2013

por João Miguel Tavares, em 31.12.12
Que os vossos passos sigam os vossos desejos.


(Pintura foto-realista do artista japonês Makoto Aida)

publicado às 10:35


O regresso do rebanho

por João Miguel Tavares, em 31.12.12
Estamos quase a iniciar o habitual rali Lisboa-Montes da Senhora-Castelo Branco-Portalegre, a forma moderna com que os pastores deste blogue reúnem as suas ovelhas, que estiveram durante uns dias dispersas por várias geografias. A pobre da Rita vai levar com 400 quilómetros em cima no espaço de dez horas, mas é por uma boa causa. À hora do jantar, a família já deverá estar toda novamente reunida, para celebrar junta a chegada de um novo ano.

publicado às 10:34


Socorro!

por João Miguel Tavares, em 30.12.12
Tenho o Gui a protestar por estar sozinho em Portalegre e o Tomás a protestar por estar sozinho em Lisboa. Quando estão juntos levam metade do tempo a discutir, quando estão separados morrem de saudades um do outro. Seria didáctico, se não fosse tão cansativo.

publicado às 11:33


Onde está o Wally?

por João Miguel Tavares, em 30.12.12
Em relação a este desafio, e como adivinharam a maior parte dos leitores (embora eu tenha gostado especialmente da resposta do tubarão vermelho, no qual nunca antes havia reparado), eu sou mesmo o quinto a contar da esquerda.


Tinha cabelo à tigela e cara redondinha, o que levou a que fosse confundido com uma menina durante mais de metade da minha infância. Uma coisa dessas, obviamente, só pode deixar traumas profundos pela vida fora.

publicado às 11:28


Dona Canô (1907-2012)

por João Miguel Tavares, em 30.12.12
Morreu no dia de Natal, aos 105 anos de idade, a mítica Dona Canô, esposa de um modesto funcionário dos Correios e mãe de oito filhos, entre os quais Caetano Veloso e Maria Bethânia. Foi cantada e homenageada em vida, embora ela dissesse sobre a sua fama: "Apenas fiquei conhecida por causa de meus dois filhos, que nunca se esqueceram de onde vieram nem da mãe que têm." Só que isso já diz muito sobre a educação que ela lhes deu.

Quando alguém morre aos 105 anos não faz sentido lamentar. Apenas celebrar, como aqui.



(A canção chama-se "Oração de Mãe Menininha" e foi composta por um outro grande baiano, Dorival Caymmi.)

publicado às 11:13


Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!

por João Miguel Tavares, em 29.12.12
Há gente que tem intolerância ao glúten, à lactose ou aos camarões. Eu tenho intolerância a isto:


É evidente que ninguém gosta de um puto aos berros. Mas o problema é que eu fico doido no tempo em que um fósforo demora a arder. Doido mesmo doido, do género "agarrem-me senão eu dou cabo dele". Hoje, a pobre da Rita, que geralmente é uma santa, esteve bastante impaciente, porque está a ficar constipada. E graças a isso eu tive direito a alguns minutos de sirene de bebé. Cum camandro. Quantas saudades eu não tinha destes momentos de tortura.

publicado às 20:36


Regresso ao passado

por João Miguel Tavares, em 29.12.12
Encontrei no meu computador uma foto perdida de uma aula de Educação Visual do meu primeiro ano do ciclo, lá para 1983, suponho eu. Dão-se alvíssaras a quem adivinhar qual daqueles miúdos sou eu.


publicado às 13:32


A prenda de Natal que me esqueci de pedir

por João Miguel Tavares, em 28.12.12
Se alguém me perguntar qual o melhor filme infantil de todos os tempos, a minha resposta está na ponta da língua: Totoró, do grande, enorme, imenso, gigantesco Hayao Miyazaki (vénia, vénia).


Um dia terei de perder (ou ganhar) algum tempo a falar demoradamente desta extraordinária obra-prima de 1988, que felizmente ganhou há pouco tempo uma edição nacional em DVD, embora sem dobragem portuguesa, o que é uma pena, porque este é um daqueles filmes para ver do 1 aos 111 anos. Seja como for, o que eu queria dizer agora aqui é que descobri recentemente na net esta maravilha:



Ela dá para comprar no eBay (chega via China, por valores entre os 270 e os 280 dólares), e embora pareça que é apenas para criança, a cama também existe em formato de casal. Pelo que se vê nas imagens, a cauda do Totoró até se consegue destacar, para nos consolar nas noites mais solitárias. Infelizmente, esqueci-me de o pedir ao Pai Natal. Mas o Natal é quando um homem quiser...

publicado às 19:29


Filho único... vezes quatro

por Teresa Mendonça, em 28.12.12
Eu venho de uma família grande. Tenho quatro irmãs e um irmão, por isso sei bem o que é correria e não haver muito tempo para a atenção exclusiva dos pais. Talvez por isso me tenha ficado na memória uma história que a minha mãe me contou ter ouvido da boca da esposa de Roberto Carneiro. Como eles têm nove filhos, para conseguir dar atenção a cada um, uma vez por semana ela dedicava um fim de tarde em exclusivo a cada um deles. Assim, de nove em nove semanas, ela passava uma tarde a passear, conversar, a fazer compras ou a estudar com um filho em particular.

Quando os nossos miúdos começaram a crescer eu adoptei esta técnica. De vez em quando (infelizmente, não com regularidade semanal, pois não sou uma super-mulher como a Maria do Rosário Carneiro), vou namorar (nas palavras deles) com a Carolina, Tomás ou Gui. São momentos muito divertidos, intimistas, em que consigo sentir-lhes a alma e dar-lhes mimo como se não existissem horários, obrigações ou preocupações.

Ontem, o Tomás, que está doentito e por isso não pôde ir passar uns dias com os avós, ficou em casa comigo e com a Ritinha. Passámos o dia a montar Legos, a ver filmes, a conversar, a jogar à bola nos intervalos dos picos febris, enquanto o enganava com copos de água e fruta fresca para compensar a falta de apetite, e o tentava afastar da Ritinha para evitar que a infectasse.

No fim do dia, enquanto se aninhava na nossa cama, disse-me que hoje (ontem) nos tínhamos divertido à brava, como os meninos perdidos do Peter Pan.

Na história do Peter Pan, os meninos perdidos vivem na Terra do Nunca, que é o lugar de todas as brincadeiras, enquanto a casa dos pais é o sítio sério, o sítio das responsabilidades, onde se é obrigado a crescer. Nenhum adulto pode entrar na Terra do Nunca. E nenhum menino perdido quer sair de lá. Ontem, o Tomás sentiu que os dois mundos se encontraram. Nem que tenha sido apenas por umas horas, é um grande elogio.


publicado às 12:21


As intolerâncias do Pai Natal

por Teresa Mendonça, em 28.12.12
Uns dias antes do Natal fomos ver o filme A Origem dos Guardiões e a Carolina, que nessa altura já estava certa de que o Pai Natal não existia, voltou a ficar com suspeitas sobre a sua existência e pediu-nos para ir ver outra vez o filme porque precisava de tirar algumas dúvidas. Dissemos-lhe que só poderíamos voltar a ir ao cinema depois do Natal e por isso ela, à cautela, resolveu acreditar.

Na véspera do dia 25, antes de ir para a cama, encontrei-a na cozinha com dois pacotes de leite na mão e um copo em cima da mesa. Nós temos o hábito de deixar um copo de leite e um prato de biscoitos para o Pai Natal comer depois de deixar os presentes. A Carolina perguntou-me:

- Mamã? Achas que o Pai Natal bebe leite sem lactose ou do magro normal?
- Hãn?!? Não faço ideia Carolina.
- Acho melhor então deixar-lhe sem lactose porque senão ainda fica com dores de barriga e não pode entregar as prendas todas.


publicado às 11:44

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Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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