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Clique!

por João Miguel Tavares, em 27.12.12
Eu nunca tive grande paciência para bebezinhos. Sempre precisei (desesperadamente) que os meus filhos entrassem no domínio da linguagem para que nos começássemos a entender. Mas em relação à Rita, que é suposto ser a última de linhagem, eu prometi a mim próprio que iria ser mais contemplativo. E, de facto, entre esta fotografia tirada com um dia de vida, a 1 de Setembro,


e esta outra tirada no dia de Natal, menos de quatro meses depois,


há um mundo inteiro de distância. É a diferença entre chegar à vida e estar absolutamente vivo. Os novos olhos da Rita não são de quem está a ver, mas sim de quem está a descobrir. Ela não está a olhar para a máquina fotográfica. Ela está a pensar que coisa é aquela que estão a apontar na sua direcção. É ela quem está na fotografia. Mas quem está a ser fotografado somos nós.

publicado às 19:07


Começaram os saldos

por João Miguel Tavares, em 27.12.12
Ontem, o Gui foi para o Alentejo e a Carolina para a Beira Baixa. Até ao próximo domingo serei pai com 50% de desconto. Nem imaginam como eu gosto deste género de promoções.


publicado às 15:16


Os primeiros 100 000

por João Miguel Tavares, em 27.12.12
Às 0.15 desta quinta-feira o Pais de Quatro chegou às 100 mil visualizações em Dezembro. Para um blogue que arrancou oficialmente há apenas 20 dias, é um número que muito nos lisonjeia. Um sincero obrigado a todos os leitores.

publicado às 01:24


It's a Wonderful Life

por João Miguel Tavares, em 27.12.12
Quando nós estamos mesmo, mesmo cansados, ver isto faz tão bem.


publicado às 00:27


Paparazzi

por João Miguel Tavares, em 26.12.12
Hoje fomos almoçar fora, antes de as nossas famílias regressarem à província, após o fim da quadra natalícia. No restaurante, o Tomás pediu-me o iPhone para jogar ao Angry Birds enquanto a comida não chegava. Acabou a tirar fotografias sem pedir autorização. Mas eu gostei das fotos do mini-repórter:





publicado às 20:49


A pré-adolescência

por João Miguel Tavares, em 26.12.12
Hoje tive um longa conversa com a minha filha mais velha sobre isto:


Não sobre elevadores, mas sobre cabelos. Fui com a Carolina ao cabeleireiro. À entrada falámos sobre pontas espigadas, quantos dedos cortar sem comprometer o seu crescimento (ela quer ficar com o cabelo muito comprido), e sobre as madeixas douradas que algumas das suas colegas de escola já fazem, com resultados que ela aprova muitíssimo. À saída falámos sobre o facto de o seu cabelo estar a ganhar uma nova ondulação, que a está a satisfazer bastante, e sobre a necessidade de continuar a afastá-lo para os lados com as pontas dos dedos, de forma a conseguir que os cabelos da frente se desviem automaticamente dos olhos após a secagem. Esse movimento permitir-lhe-ia, no seu entender e no entender do seu cabeleireiro, prescindir dos ganchos, que ela não aprecia particularmente.

A Carolina tem oito anos. Ontem dizia-me que acreditava no Pai Natal. Hoje parecia que trabalhava na L'Oréal. Suponho que seja isso a pré-adolescência, de que ela tanto fala: brushing às 16 horas, renas voadoras depois das 22.  

publicado às 19:41


Da série "Diálogos em Família". Episódio 4

por João Miguel Tavares, em 26.12.12
Avó - Ó Gui, eu sou velhinha, não consigo fazer isso. Olha lá bem para mim, sou ou não sou velhinha?
Gui - És média.

publicado às 08:27


Toy Story

por João Miguel Tavares, em 25.12.12
Sabem o que é que me dá mesmo cabo da moleirinha a cada dia 25 de Dezembro? Não é ficar acordado até às quatro e meia da manhã a montar as prendas grandes das criancinhas (que piada tem receber uma tabela de basquete dentro de uma caixa?). Não é o pandemónio de papel rasgado e caixas esventradas mal eles acordam pela manhã. Não é a necessidade de controlar o olhar desvairado de três crianças tomadas pelo desejo de abrir prendas e mais prendas. Não é a obrigação de passar a tarde inteira a brincar com jogos novos ou a pôr de pé uma casa da Lego ou um carro da Playmobil, com cada um a puxar-me para seu lado. Tudo isso põe um gajo semi-comatoso. Mas não é o que me dá cabo da moleirinha.

O que me dá mesmo, mesmo cabo da moleirinha é nunca acabar um dia 25 de Dezembro sem um par de brinquedos já estragados. Seja porque uma flecha de plástico ficou irremediavelmente dobrada devido a uma zanga entre irmãos. Seja porque a peça de um carro luzidio se partiu devido ao uso imprudente. Seja porque um líquido viscoso amarelo de um qualquer Gormiti foi engolido pelo lavatório após uma experiência parva do Gui.

Eu sei, eu sei, eles são crianças. Mas dentro de mim existe um gajo conservador que se convence de que há ali uma certa falta de cuidado derivada da abundância, um excesso de oferta que convida à imprudência. E eu não quero ter filhos desses: descuidados, despreocupados e, basicamente, que se estão nas tintas, porque tudo é facilmente substituível.

Quando se começa nos brinquedos corre-se o risco de acabar nas pessoas. E essas são mais difíceis de consertar.

publicado às 23:02


Desejo natalício

por João Miguel Tavares, em 25.12.12
Mal posso esperar que acabem as férias de Natal para regressar ao trabalho e poder enfim descansar.


publicado às 17:48


Despojos de uma manhã de Natal

por João Miguel Tavares, em 25.12.12
Tenho um novo estilo de carpete no chão da minha sala.


publicado às 12:21




Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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