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Agarrada à vida

por Teresa Mendonça, em 04.01.13
A pequena Nevaeh (heaven de trás para a frente) agarra a mão do médico que a fez nascer em Outubro de 2012. A sua mãe é fotógrafa profissional mas foi o pai que captou este momento mágico, que devolve ao bebé o instinto de sobrevivência que tantas vezes lhe é retirado.


Esta imagem está a correr as redes sociais desde 26 de Dezembro, quando os pais da pequena Nevaeh a publicaram na sua página do Facebook.

publicado às 14:55


Vrummm... Deixem passar a Carolina

por Teresa Mendonça, em 04.01.13
A Carolina recebeu uma trotineta este Natal e desde então vai com ela para todo o lado. E quando digo todo o lado é mesmo todo o lado, inclusivé dentro de casa.

Deixou de usar as perninhas para caminhar. O nosso corredor parece uma via rápida e atravessá-lo tornou-se mais perigoso do que atravessar a A1. E nem por isso ela começou a chegar mais depressa quando a chamamos, pois aproveita sempre para percorrer a casa toda e fazer uns piões antes de chegar ao local solicitado.

Já se registaram pequenos incidentes com os irmãos, e tropeções são a ordem do dia. Se não for instituído um código de circulação caseira muito depressa, em breve vou começar a coser cabeças.

Aqui está a turbo-trotineta, estacionada à porta da casa-de-banho.


publicado às 13:39


A primeira papa da Rita

por João Miguel Tavares, em 04.01.13
Ontem a Rita comeu a sua primeira papa, momento que fica registado para a posteridade nesta sua foto oficial.


Embora insistisse em mamar na colher, comeu tudo, tudo até ao fim. Que lindo, não é? Fizemos uma grande festa.


Mas os festejos duraram pouco. Seguiram-se três horas de choradeira ininterrupta - muito provavelmente cólicas, por lhe ter ido parar à pança gastronomia desconhecida.

Nada é fácil nesta vida.

publicado às 08:20


Vai um copinho de chocolate?

por Teresa Mendonça, em 03.01.13
O Gui estava com fome e resolveu preparar um copinho de... chocolate.



Felizmente eu cheguei antes de ele começar a juntar o leite.

publicado às 18:26


Mamã, eu já votei!

por João Miguel Tavares, em 03.01.13
O doutor Mário Cordeiro é o pediatra da nossa família, e hoje ele levanta uma questão bastante interessante no Público: Deverão as crianças e os adolescentes ter direito a voto? Encontram o texto aqui.

publicado às 17:24


Lá tive de levar com a feira popular

por João Miguel Tavares, em 03.01.13
Neste Natal escapei-me de ir ao circo (iupi!). E também me ia escapando de ir à Feira Popular, não fosse a excelentíssima esposa fazer questão de cumprir as promessas que faz aos filhos (ooooh!). E lá fomos nós: já noite cerrada, um frio de rachar, meia-dúzia de gatos pingados no recinto e preços obscenos para fazer o que quer que fosse (experimentem multiplicar dois euros por cabeça e por actividade por três filhos - estive quase para ir assaltar a dependência bancária da rotunda de Entrecampos). Mas pouco sensíveis a questões financeiras, à exploração do trabalho infantil (havia uns miúdos a atender numas barraquinhas que deviam ter para aí a idade da Carolina) e a pirosadas de feira decadente, eles divertiram-se à brava. Ritinha incluída, enfiada no seu canguru (que ela adora). Na véspera do regresso à escola, foi assim o meu final de dia de ontem:







publicado às 14:13


Brincar com os filhos

por João Miguel Tavares, em 03.01.13
A propósito deste post da Sónia, gostava de acrescentar uma coisa que me parece muito importante, porque me parece também por vezes muito esquecida: a função principal de um pai não é brincar com os filhos. Claro que é fantástico que os pais brinquem com os filhos e se divirtam com eles, mas isso não está sequer no top 5 de uma qualquer "to do list" paternal.

Dar-lhes uma boa educação, ensinar-lhes os valores que importam, ser exigente com eles, torná-los independentes, dar-lhes carinho (e brincar é apenas uma de muitas formas de os acarinhar), ensiná-los a serem pessoas decentes, autónomas e confiantes nas suas capacidades é o melhor que lhe podemos legar, e isso não passa necessariamente por correr o chão da sala de gatas com um filho nas nossas costas (e eu fiz isso muitas vezes).

Isto pode parecer óbvio, mas qualquer sociedade movimenta-se em torno de certas narrativas, e a narrativa actual é aquela que diz que os pais são pessoas super-ocupadas e que dedicam muito pouco tempo aos filhos. Daí a ênfase na brincadeira e no estar com eles. Mas eu também conheço o contrário: pais que sentem problemas de consciência de cada vez que não são capazes de responder a TODAS as solicitações dos seus filhos. Ora, eu acho que não têm. Mais: não devem.

Eu levo uma parte significativa do meu tempo a enxotar os meus filhos, porque se eu os deixasse estava de manhã à noite a responder às suas solicitações. Não pode ser. Não só por serem muitos, não só por eu também ter vida própria (embora às vezes duvide disso), mas sobretudo porque eles também têm de aprender a brincar sozinhos. Isso desenvolve-lhes a imaginação, exercita-lhes a moleirinha e, sobretudo, obriga-os a desenrascarem-se sozinhos, sem terem o pai-palhaço a seu lado, constantemente a estimulá-los.


publicado às 13:35


Valorizar a assistência técnica

por João Miguel Tavares, em 02.01.13
O tempo que um gajo gasta a dar assistência técnica aos seus filhos deveria ser mais valorizado pelas nossas excelentíssimas esposas. Para os meus filhos eu sou uma espécie de linha informática de valor acrescentado, só que em vez de ligarem 760 qualquer coisa limitam-se a gritar "papá, preciso de ajuda!" Nunca é "mamã, preciso de ajuda!", é sempre "papá, preciso de ajuda!". E isto às horas mais tristemente madrugadoras, ao ponto de me arrancarem da cama para enfrentar, todo estremunhado, questões técnicas altamente complexas como o carregamento dos Invizimals na PSP ou a colocação de Skylanders no portal para permitir que dois deles possam jogar ao mesmo tempo.

Este tempo nunca é devidamente tido em conta na contabilidade doméstica. Como a excelentíssima esposa me vê agarrado a comandos da Wii e a consolas, conclui imediatamente que eu estou divertidíssimo a brincar com eles. Pois não estou nada. O que eu estou a fazer é tentar enfrentar a tecnologia do século XXI com uma pobre cabeça produzida em 1973, e que quando era adolescente se limitava a carregar cassetes do Match Day no ZX Specturm. Não havia nada destas parafernálias tecnológicas, de tal modo variadas que um gajo precisa de mestrados em Skylanders e doutoramentos em Invizimals para aprender a dar um murraço na cabeça de um mau qualquer. Ainda para mais, as modas mudam a velocidades estonteantes.

Neste preciso momento, por exemplo, tenho três tipos a arrastarem-se pelo chão da sala à procura de bichos digitais supostamente invisíveis.


Dentro em breve, algum deles irá gritar: "papá!, há aqui uma parte que eu não percebo e não sou capaz de fazer!" É só começar a contagem decrescente:

3...

2...

1...

cá está.

Não é que eu me queria livrar deste género de obrigações. Mas exijo que no contrato caseiro elas sejam muito mais valorizadas do que fazer ovos estrelados ou pôr a máquina da roupa a lavar. É trabalho super-qualificado, é sempre o mesmo desgraçado a fazê-lo, e cada intervenção deve ser equiparada, no mínimo, a passar a ferro três camisas, dois pares de calças e quatro vestidinhos de bebé. A exploração do pai pela criança - com a conivência da mãe - tem de acabar.

publicado às 12:17


Chamem-me João Lobo Antunes

por João Miguel Tavares, em 02.01.13
Hoje de manhã estive a fazer isto à Rita:

Quando acabei senti-me perfeitamente preparado para tirar a especialidade de neurocirurgia.

publicado às 12:15


Diálogos em Família #5

por João Miguel Tavares, em 02.01.13
Avó materna - Ó Carolina, tu tens tanta sorte. Tens dois pais tão bons, que se preocupam tanto contigo. São pais cinco estrelas.
Carolina - Tens razão, avó. Mas se o meu pai tem cinco estrelas, a minha mãe tem de ter seis.


publicado às 10:25




Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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