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A professora Carolina e os seus três alunos

por Teresa Mendonça, em 06.04.13
Há dois dias que os miúdos não me deixam cinco segundos sozinha. Com o pai fora de casa (o que me impede de os mandar perguntar isto ou aquilo ao papá), eles perseguem-me por todo o lado.

Esta manhã sentei-me ao computador uns minutos e vieram logo os quatro atrás de mim (Rita incluída, sentada na sua cadeirinha e arrastada pela casa pelo Gui). De minuto a minuto, perguntavam-me: "Já está? Já acabaste?" Não há concentração que resista.

Então, resolvi pedir-lhes para escreverem qualquer coisa no quadro (que está mesmo ao lado do meu cantinho na mesa da biblioteca) e eles rapidamente transformaram a brincadeira numa sala de aulas, em que a Carolina (adivinhem) era a professora (claro, tem que ser sempre a chefe) e os outros três os alunos.




Bendito faz-de-conta - e não é que consegui mesmo ganhar meia hora de trabalho só para mim?

publicado às 19:58


De volta à Urra

por João Miguel Tavares, em 05.04.13
Portugal é mesmo muito pequenino (ou então é este blogue que é muito grande), e depois de eu ter feito um post onde falava da Urra - uma aldeia a meia-dúzia de quilómetros de Portalegre, onde o meu pai nasceu e onde nós temos uma pequena quinta de família -, alguns leitores deram sinal de já terem passado por lá. Nem por acaso, andava eu a arrumar uns papéis na minha casa antiga e encontrei esta fotografia maravilhosa, tirada precisamente no campo de futebol da Urra.

Hoje em dia - e porque felizmente ainda há coisas que não mudam -, o campo está mais ou menos na mesma (apenas com mais erva), e agora sou eu que vou para lá com o meu filho Tomás, que adora jogar futebol. O senhor atlético (excepto na zona abdominal) da fotografia, com impecáveis meias brancas e o bigode do Quim Barreiros, é o meu pai, e aquele jovem encantador preparado para partir em direcção ao Pólo Norte sou eu. Tendo em conta o meu tamanho, a foto deve ter sido tirada em 1977 ou 1978.


publicado às 11:59


A Rita gosta imenso da Maria

por Teresa Mendonça, em 04.04.13
A Ritinha descobriu as bolachas Maria... e como não podia deixar de ser adorou!!!




As velhinhas bolachas são recomendadas por nutricionistas e óptimas até para planos de dieta (desde que não se ultrapassem as 3-4/dia). Embora muita gente não saiba, elas têm menor concentração de gordura e de sal do que as bolachas de água e sal, habitualmente consideradas ideais em lanches entre refeições para quem quer perder peso.

publicado às 13:07


Diálogos em família #12

por João Miguel Tavares, em 04.04.13
- Meninos, eu hoje à tarde vou para o Porto e só regresso no sábado. Portem-se bem e ajudem muito a mamã, ok?
- Tu vais levar o iPad?
- Claro, Tomás.
- Oh.

publicado às 09:30


Papel? Qual papel?

por João Miguel Tavares, em 03.04.13
Assim de repente, é capaz de haver gente cá em casa que se sente um bocadinho identificada com isto:

publicado às 00:14


A ressaca

por João Miguel Tavares, em 02.04.13
Há aqueles para quem "ressaca" significa acordar sem se saber bem em que terra se está após uma noite de loucura, com muito sexo e muito álcool, de preferência num destino exótico.


Mas cá em casa "ressaca" não significa nada disso. Significa, isso sim, retomar a actividade normal depois de 15 dias de férias, com quatro putos completamente destrambelhados pela alteração de rotinas, pela mudança da hora de Verão e pela necessidade de voltar a colocar nos eixos um comboio de 40 toneladas. A Teresa, então, que tem um sono bastante mais leve do que o meu (é uma característica dos gajos, não é?, será que fazemos de propósito?) passou a noite inteira a combater fogos em quatro frentes (feliz ou infelizmente, a maior parte das vezes eu só via passar o autotanque por um canto do olho). Portanto, para nós - mas sobretudo para ela -, "ressaca" é muito menos aquilo do que isto.


A mesma exaustão, mas com 0% de álcool, nenhum sexo, e putos na casa de banho em vez de tigres ou macacos. Ou seja, eu e a excelentíssima esposa estamos constantemente dentro de um filme. Só que ninguém quer ver a nossa versão de A Ressaca. Enfim, é a vida. Ou então, um azar do caraças.


publicado às 10:23


Regresso a casa

por João Miguel Tavares, em 01.04.13

publicado às 09:22


Já me faltam mãos

por João Miguel Tavares, em 01.04.13


Eis o meu texto de ontem na revista do CM:

Ora cá está uma fase pela qual ainda não tinha passado na minha vida, o que só prova que com quatro filhos nunca hei-de morrer de tédio. Quando tudo parece esgotar-se num ramerrame diário, há uma certa manhã em que acordamos e descobrimos: “espera lá, neste preciso momento estou a ser invadido por uma sensação inteiramente nova”. É giro ao fim de quase uma década de paternidade depararmo-nos com pasmos inéditos e estreias sentimentais, para mais sem qualquer relação com o advento da puberdade (que está quase a chegar, receio bem…).

“Mas, afinal, que sensação é essa?”, pergunta o leitor enfadado com a minha incapacidade de ir directo ao assunto, e que só estar a ler este texto porque a bica veio demasiado quente. Peço desculpa. Você tem mais que fazer na vida, não é, caro leitor? Pois comigo passa-se o mesmo: tenho mais que fazer na vida. Ao que acresce uma inultrapassável limitação física, que é onde está a novidade: tenho muito mas já não tenho como. Eu sempre trabalhei muito (nos dias de hoje convém acrescentar “felizmente”), mas só agora, com a chegada da Ritinha e o crescimento da Carolina e do Tomás, é que sinto que cheguei, de facto, ao limite da minha flexibilidade paterno-laboral: por muito que queira, e por muito pouco que durma, já não dá mais.

O resto do texto pode ser lido aqui. A ilustração é do José Carlos Fernandes.

publicado às 09:19

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Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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