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Sessão de autógrafos na Feira do Livro

por João Miguel Tavares, em 31.05.13
Para as três pessoas que estiverem interessadas, eu amanhã vou estar na Feira do Livro a dar autógrafos e a ler uma história. Os autógrafos estão marcados para as 16.30, junto ao pavilhão da Esfera dos Livros. Terei a companhia do João Fazenda, ilustrador de O Pai Mais Horrível do Mundo, e que faz uns belos desenhos autografados. A leitura de um dos meus livros será às 18 horas, na Praça Azul. Apareçam.

publicado às 23:36


Perguntas estranhas #1 (autor: Gui)

por João Miguel Tavares, em 30.05.13
Papá, o Hitler era do Benfica ou do Sporting?

publicado às 18:37


Ser pai às vezes é muito esquisito

por João Miguel Tavares, em 29.05.13
Acabei de ter uma conversa ao jantar com a minha filha de nove anos sobre para que lado se deve inclinar a cabeça quando se dá um beijo na boca. Não sei se deva começar a ficar preocupado.


publicado às 20:26


Agora põe isso na boca de um adulto

por João Miguel Tavares, em 29.05.13
Uma amiga enviou-me este vídeo divertidíssimo via Facebook:


A ideia é muito simples e muito, muito divertida: um pai pegou nas palavras do seu filho e decidiu transpô-las para um contexto adulto. "Subitamente" - palavras do autor da ideia, Matthew Clarke - "a malevolência e a intimidação tornam-se muito claras". Ah, ah, ah, adoro. Este é o primeiro episódio, e vou ficar ansiosamente à espera de mais.

publicado às 10:53


Time Out Miúdos 2013

por João Miguel Tavares, em 29.05.13
Permitam-me um bocadinho de publicidade em causa própria, mas nós trabalhámos muito para que a Time Out Miúdos de 2013 ficasse bem catita e estou muito contente com o resultado final. A revista chegou hoje às bancas da Grande Lisboa e custa 3 euros. Para quem de vez em quando tem dúvidas sobre o que fazer com os miúdos ao fim-de-semana, o que por aqui não falta são boas sugestões. Nós próprios costumamos enfiar um exemplar no carro, que só mudamos de ano a ano, quando sai uma nova edição.


publicado às 10:39


O voluntariado cura

por Teresa Mendonça, em 29.05.13
Tratar alguém é muito mais do que administrar um medicamento ou efectuar um procedimento cirúrgico. Quantas pessoas já foram verdadeiramente tratadas por uma gargalhada libertadora ou por uma conversa com um bom ouvinte, mais preocupado em escutar do que em aconselhar? Saber ouvir um doente é importante tanto para uma correcta colheita da história clínica (e tantas vezes aquilo que os sinais clínicos parecem descrever está longe de ser o diagnóstico correcto) como para entender quais são as suas verdadeiras dores - dores essas que não são necessariamente orgânicas, mas que se não forem identificadas dificultam o tratamento do problema clínico e provocam angústia e sofrimento desnecessários.

É por isso que é tão importante que os hospitais estejam cheios de voluntários "doutores" e de doutores "voluntários". Os primeiros com generosidade e formação para aliviarem sofrimentos de várias ordens e os segundos com competência e entrega para tratarem doentes e não doenças. Mas nem sempre se percebe a importância disto. Poucas são as instituições hospitalares em Portugal que têm a capacidade de formar voluntários com excelência para que o seu voluntariado dê todos os frutos que poderia dar se fosse rentabilizado.

Ser capaz de voluntariar o seu tempo é um gesto altruísta maravilhoso mas poder fazê-lo da melhor forma, rentabilizando a sua eficácia, devia ser um direito do voluntário. Pena é que por cá não se exerça esse direito, o seu valor não seja identificado pelas instituições e estas vivam da generosidade de associações externas que se esforçam para se adaptarem o melhor possível às necessidades de cada instituição (e graças a Deus com tanto sucesso, em alguns casos).

Ontem cruzei-me com mais um daqueles mails em que se apela à participação através de download para recolher fundos para um determinado propósito. Era a vez de um videoclip, de que já tinha ouvido falar no Natal passado, filmado por um conjunto espanhol - com o curioso nome de Macaco - com doentes, pais, profissionais e voluntários do Hospital Materno-Infantil Sant Joan de Déu, em Barcelona, para alertar para a importância de angariar fundos para a investigação oncológica.

Fiquei curiosa e fui cuscar sobre o hospital, pois recentemente, por causa de um amiguinho corajoso que tem vencido muitas destas batalhas exactamente em Barcelona (mas noutro hospital), tenho-me apercebido da soberba organização do trabalho de voluntariado de alguns hospitais espanhóis. E lá encontrei, altamente valorizado, o voluntariado no hospital e a importância que é dada à intervenção dos palhaços doutores, dos musicoterapeutas ou do programa Diver (que se dedica a suavizar a experiência de hospitalização na criança e sua família através de jogos simbólicos), de que gosto especialmente.

Espero que as almas mais sensíveis não fiquem demasiado impressionadas com as imagens de crianças com doenças oncológicas, porque o objectivo é exactamente o contrário: através da alegria seguir o caminho até à cura, um dia de cada vez.


publicado às 01:05


Pai de bancada

por João Miguel Tavares, em 27.05.13
José Carlos Fernandes

Eis o meu texto na revista do CM de ontem:

Qualquer pai de família tem como verdade adquirida que no dia em que perde o poder sobre o futebol, perde o poder sobre tudo. Como por esta altura os caros leitores já vão sabendo, o talento que a minha mulher tem para me invadir a vida só é comparável à velocidade com que as divisões Panzer tomaram conta da Europa central por alturas do Blitzkrieg. Claro que as suas intenções são infinitamente melhores do que as do nacional-socialismo, mas a forma como foi dando cabo das minhas precárias linhas Maginot, obrigando-me a assinar sucessivos armistícios, é da mesma ordem de eficácia.

Resta-me o futebol – o último refúgio onde procuro resistir ao invasor e às suas intermináveis exigências domésticas. Ou seja, restam-me aquelas parcas horas semanais em que o Benfica joga à bola, e em que eu peço encarecidamente que me deixem ver o jogo sem ter 44 filhos (durante os 90 minutos cada um deles parece-me 11, mais as substituições) a azucrinar-me o miolo. E a verdade é que durante alguns anos consegui manter o meu quadrado (ou melhor, o meu rectângulo) mais ou menos protegido, e em tempos saudosos a excelentíssima esposa até teve a amabilidade de me oferecer um Red Pass, para eu ver in loco os jogos do Benfica.

Mas o nascimento da Rita veio aumentar a confusão caseira, e o futebol começou a ser alvo de pressão alta. Aos poucos, os 90 minutos semanais de silêncio e introspecção futebolística começaram a ser apenas respeitados em jogos com os três grandes, depois só com o Porto em caso de título nacional, e às tantas até já a final da Liga Europa estava a ser atacada pela minha pequena Rommel. Nesse dia havia umas iniciativas da semana da família nas Docas e ela queria que eu fosse para lá com as criancinhas: “Era só uma hora. Podíamos tirar uma foto da família e os miúdos iam adorar a largada de balões. Podemos jantar lá e ver a primeira parte do jogo...”, dizia ela. “Parece-me perfeito: vocês vão e eu fico em casa a ver a bola”, disse-lhe eu.

O resto do texto pode ser lido aqui.

publicado às 01:06


Diálogos em família #17

por Teresa Mendonça, em 26.05.13
- Tomás, queres dar o leitinho à Rita?
- Quero! Quero!... Mas...(silêncio)
- O que é Tomás?
- As minhas maminhas não têm leite.


publicado às 22:51


Há um novo xerife na cidade

por João Miguel Tavares, em 25.05.13
Hoje cheguei à sala e a Rita estava assim. Os índios, esses, tinham fugido todos.


publicado às 16:14


Diálogos em família #16

por João Miguel Tavares, em 25.05.13
- Come isso, Gui.
- Não quero!
- Tem de ser.
- Não quero!
- Ok, eu ajudo-te e como uma colher.
- Uma colher é muito pouco!
- Tendo em conta que isto já é a sobremesa e estou bem-disposto, fazemos assim: eu como metade.
- Está bem. Mas só se a minha metade for pequenina.

publicado às 14:07

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Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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