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Eu vivo com o Cristiano Ronaldo

por João Miguel Tavares, em 31.10.13

A excelentíssima esposa, a tal que goza com a minha incapacidade de distinguir os efeitos de sapatos desajustados nos pés das crianças, mostra-se por sua vez incapaz de analisar os efeitos de letras desajustadas na porta de quartos.

 

Sempre imparável na sua tentativa de embelezar, adornar e personalizar os quartos dos miúdos, eis que decidiu colar as primeiras letras dos seus nomes nas portas dos respectivos quartos, sem me dizer nada. E claro, cereja em cima do bolo, lembrou-se de decorar as letras de madeira branca com alguns daqueles autocolantes (ou primos desses autocolantes, vá) que infestam a casa.

 

A porta do quarto dos dois rapazes ficou bonita, não ficou?

 

 

Tão lindo. T e G. Tomás e Guilherme.

 

Mas o que dizer da porta do quarto das duas raparigas? Da Carolina e da Rita. Da C e da R, não sei se estão a ver.

 

Tivesse a excelentíssima esposa optado por colocar a Rita à frente da Carolina e nada disto aconteceria. Mas não. Foi mesmo C e R que ficou colado na porta do pobre quarto, como se fosse possível em 2013 juntar, no planeta Terra, estas duas letras do alfabeto e não ver imediatamente passar à frente dos olhos um futebolista da Madeira com magníficos peitorais e péssimos penteados.

 

 

E pronto. O mal está feito. Agora parece que tenho o Cristiano Ronaldo a morar cá em casa. E não só cá em casa - ainda por cima no quarto das miúdas. Digam-me: é pior juntar um C e um R e não dar por nada ou confundir momentaneamente o sapato E com o sapato D? Adivinhem lá...

publicado às 11:54


Afinal o ensino é muito exigente

por João Miguel Tavares, em 31.10.13

O meu filho Tomás garante-me que isto é uma das formas de fazer contas de somar que ele aprendeu na escola:

 

 

Não sei se deva agradecer a Nuno Crato, mas eu olho para isto e apetece-me atribuir imediatamente um Nobel ao Tomás. Até porque de alguma estranha e aracnídea forma os resultados estão certos.

 

Só não sei se sou eu que tenho um pequeno génio em casa, ou se é o ensino da matemática na segunda classe que está muito mais exigente do que no meu tempo.

publicado às 11:00

Não sei se é só cá em casa, mas desde os primórdios da nossa família que quando a supervisão do entrajamento matinal dos miúdos é feita pelo pai, o resultado traz sempre uma surpresa. Eu costumo organizar os montinhos de roupa de cada um na véspera, para agilizar a saída de casa na manhã seguinte, mas isso nada pode contra a imaginação ornamental do caro esposo e sua descendência.

 

Já houve de tudo.

 

Roupa vestida do avesso ou com a parte da frente para trás é a fruta do dia. Calças e camisolas trocadas entre eles, com o Gui a arrastar as mangas e o Tomás com os antebraços de fora, é mato. Todos já usaram avultadas vezes o sapato esquerdo no pé direito e vice-versa. Quando o Gui era mais pequeno, os manos chegaram a ir para a escola com os sapatos trocados entre si (têm dois anos de diferença), e nem o facto de o Gui ter perdido o calçado 20 vezes e o Tomás a cada passo gemer de dor alertou o pai para o erro. 

 

Mesmo agora, que estão mais crescidos e já se vestem sozinhos, as peripécias continuam a acontecer. Mas a culpa, obviamente, é sempre dos miúdos, nunca do supervisor. Porquê? Porque é importante estimular a autonomia deles, claro (e deitar um olhinho antes de sair de casa rouba-lhes perigosamente a independência).

 

Não sei se se perguntaram sobre o porquê do Gui ser tão desajeitado a patinar

 

Adivinhem quem lhe calçou os patins?

 

 

publicado às 10:30


Os putos suecos andam mimados

por João Miguel Tavares, em 30.10.13

Com um grande obrigado ao Luís Aguiar-Conraria, que me enviou o link deste texto, aqui fica esta notícia da AFP (versão brasileira) sobre o excesso de mimo por terras escandinavas. É só mesmo para chatear a Helena Araújo e a Teresa Muge. Tomem lá esta contra-ataque sueco, minhas senhoras:

 

A Suécia, primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos.

 

"De uma certa forma, as crianças na Suécia são extremamente mal educadas", afirma à AFP David Eberhard, psiquiatra e pai de seis filhos. "Eles gritam quando adultos conversam à mesa, interrompem as conversas sem parar e exigem o mesmo tratamento que os adultos", ressalta.

 

O livro "Como as crianças chegaram ao poder", escrito por Eberhard, explica porque a proibição das punições físicas - incorporada de forma pioneira ao código penal da Suécia em 1979 - levou, pouco a pouco, a uma interdição de qualquer forma de correção das crianças.

 

"É óbvio que é preciso escutar as crianças, mas na Suécia isso já foi longe demais. São elas que decidem tudo nas famílias: quando ir para a cama, o que comer, para onde ir nas férias, até qual canal de televisão assistir", avalia ele, considerando que as crianças suecas são mal preparadas para a vida adulta.

 

"Nós vemos muitos jovens que estão decepcionados com a vida: suas expectativas são muito altas e a vida se mostra mais difícil do que o esperado por eles. Isso se manifesta em distúrbios de ansiedade e gestos de autodestruição, que aumentaram de maneira espetacular na Suécia", diz o psiquiatra.

 

Suas teses são contestadas por outros especialistas, como o terapeuta familiar Martin Forster, que sustenta que, numa escala mundial, as crianças suecas estão entre as mais felizes. "A Suécia se inspirou sobretudo na ideia de que as crianças deveriam ser ouvidas e colocadas no centro das preocupações", afirma Forster. Segundo ele, "o fato de as crianças decidirem muitas coisas é uma questão de valores. Pontos de vista diferentes sobre a educação e a infância geram culturas diferentes".

 

O debate sobre o mau comportamento das crianças surge regularmente nas discussões sobre a escola, onde os problemas de socialização ficam mais evidentes. 

 

No início de outubro, o jornalista Ola Olofsson relatou seu espanto após ter ido à sala de aula de sua filha. "Dois garotos se xingavam, e eu não fazia ideia de que com apenas 7 anos de idade era possível conhecer aquelas palavras. Quando eu tentei intervir, eles me insultaram e me disseram para eu ir cuidar da minha vida", conta à AFP.

 

Quase 800 internautas comentaram a crônica de Olofsson. Entre os leitores, um professor de escola primária relatou sua rotina ao passar tarefas a alunos de 4 e 5 anos: "Você acha que eu quero fazer isso?", disse um dos alunos. "Outro dia uma criança de quatro anos cuspiu na minha cara quando eu pedi para que ela parasse de subir nas prateleiras".

 

Após um estudo de 2010 sobre o bem estar das crianças, o governo sueco ofereceu aos pais em dificuldade um curso de educação chamado "Todas as crianças no centro". Sua filosofia: "laços sólidos entre pais e filhos são a base de uma educação harmoniosa de indivíduos confiantes e independentes na idade adulta".

 

Um de seus principais ensinamentos é que a punição não garante um bom comportamento a longo prazo, e que estabelecer limites que não devem ser ultrapassados, sob pena de punição, nem sempre é uma panaceia.

 

"Os pais são instruídos a adotar o ponto de vista da criança. Se nós queremos que ela coopere, a melhor forma de se obter isso é ter uma relação estreita", afirma a psicóloga Kajsa Lönn-Rhodin, uma das criadoras do curso governamental. "Eu acredito que é muito mais grave quando as crianças são mal-tratadas (...), quando elas recebem uma educação brutal", avalia.

 

Marie Märestad e o marido, pais de duas meninas, fizeram o curso em 2012, num momento em que eles não conseguiam mais controlar as crianças à mesa. "Nós descobrimos que provocávamos nelas muitas incertezas, que elas brigavam muito (...) Nós tínhamos muitas brigas pela manhã, na hora de colocar a roupa para sair", relembra essa mãe de 39 anos. "Nossa filha caçula fazia um escândalo e nada dava certo (...) Nós passamos por momentos muito difíceis, até decidirmos que seria bom se ouvíssemos especialistas, conselheiros", conta Märestad, que é personal trainer em Estocolmo.

 

O curso a ajudou a "não lutar em todas as frentes de batalha" e a dialogar melhor. Mas para ela, as crianças dominam a maior parte dos lares suecos. "Nós observamos muito isso nas famílias de nossos amigos, onde são as crianças que comandam".

 

Segundo Hugo Lagercrantz, professor de pediatria na universidade Karolinska, de Estocolmo, a forte adesão dos suecos aos valores de democracia e igualdade levou muitos a almejarem uma relação de igual para igual com seus filhos. "Os pais tentam ser muito democráticos (...) Eles deveriam se comportar como pais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo", diz Lagercrantz.

 

Ele vê, contudo, algumas vantagens nesse estilo de educação. "As crianças suecas são muito francas e sabem expressar seu ponto de vista", afirma. "A Suécia não valoriza a hierarquia e, de uma certa forma, isso é bom. Sem dúvida, esta é uma das razões pelas quais o país está relativamente bem do ponto de vista econômico".



publicado às 14:36


Diálogos em família #22

por João Miguel Tavares, em 30.10.13

- Para onde é que foi o marido da D. Cila?

- Foi para o céu, Gui.

- Pensava que tinha ido para o cemitério.

- O corpo foi para o cemitério. A alma foi para o céu.

- O que é a alma, papá?

- A alma é o que nos faz ser quem somos. Os braços, a cabeça e as pernas mudam com a idade e tornam-se velhinhas. Mas depois há aquilo que faz o Gui ser o Gui, assim reguila, um bocado chato, mas também muito amigo dos manos e da Ritinha. A alma é isso. Enquanto o corpo fica na terra quando se morre, os católicos acreditam que a alma não morre e vai para o céu.

- Eu não sou católico.

- Ai não? Então és o quê?

- Sou reguila. 

publicado às 09:38


Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho

por João Miguel Tavares, em 29.10.13

Diante de casos como o de Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho há muita gente que torce o nariz e diz: "isto é vida privada". Sim, é vida privada, só que neste momento há queixas na polícia (a própria violência doméstica é um crime público, o que significa que a denúncia pode ser apresentada por qualquer pessoa e a vítima não tem direito a retirar a queixa, mesmo que queira), há comunicados de imprensa, há entrevistas a jornais, e a consequência de tudo isso é o inevitável circo montado em torno da família.

 

Além disso, a linha entre vida pública e vida privada sempre foi bastante maleável no caso de Bárbara e Manuel Maria. Se bem se recordam, nos tempos em que Manuel Maria Carrilho tentava conquistar a câmara de Lisboa, ele não teve qualquer pudor em utilizar a imagem da família e do (então único) filho para carregar no glamour e procurar ganhar as eleições.

 

 

Ainda assim, e como é bastante visível, a linha entre vida pública e vida privada não é, para mim, nenhuma vaca sagrada - basta olhar para este blogue, onde passo o tempo todo a falar dos filhos e da mulher. Donde, posso eu ter alguma coisa a dizer sobre aquilo que se está a passar? Na verdade, diria imodestamente que sim, porque há formas muito diferentes de fazer as coisas - e é porque as coisas estão a ser tão horrorosamente feitas neste caso que ninguém neste momento fala de outra coisa em Portugal.

 

Eu sou perfeitamente a favor de dar visibilidade aos filhos e à família, e de eles terem um papel de relevo em termos públicos. Numa época em que cada vez menos gente tem filhos, e em que ser mãe, mas sobretudo ser pai, parece ter-se transformado numa actividade semi-underground, na medida em que os homens com intervenção pública respeitável (chamemos-lhe assim) praticamente não falam da paternidade por ser "vida privada", eu faço absoluta questão de falar dela - porque gosto e porque acho que é preciso.

 

Ter filhos, constituir família, e falar das suas alegrias e dificuldades não tem de ser um feudo de revistas pirosas. E o que eu sempre tentei, assim que comecei a escrever sobre esta coisa de ser pai e marido, foi encontrar um caminho alternativo (ambição não me falta, como vêem) de dar visibilidade aos filhos e ao amor de uma família sem ser em tons cor-de-rosa foleiros.

 

Contudo, é absolutamente necessário traçar a linha entre aquilo que é vida privada, e que no meu caso não tenho nenhum problema em tornar pública (pelo contrário, até o faço com orgulho), e aquilo que é vida íntima e deve ser cuidadosamente preservada.

 

O que é que isto tem a ver com Bárbara e Manuel Maria? Tem tudo. Porque o problema deste caso não está na invasão da vida privada mas na forma desbragada como Manuel Maria Carilho decidiu trespassar a vida íntima da família. Mesmo deixando de lado a questão da violência doméstica, da qual eu não faço ideia se é culpado ou inocente, ainda que Joana Varela (a sua primeira mulher) já tenha vindo publicamente solidarizar-se com Bárbara Guimarães, de uma coisa eu sei que ele é culpado, porque o vi com os meus olhos - das declarações inacreditáveis que fez sobre a sua mulher e a sua família.

 

Até pode ser que Bárbara Guimarães tome dezenas de comprimidos por dia, esteja traumatizada com a chegada dos 40, se tenha enchido de silicone e botox, consuma uma garrafeira diariamente e tenha sido vítima de tentativas de violação. Nada disto seria novo, acontece todos os dias com milhares de mulheres no mundo inteiro, está em muitos livros e em muitos filmes. O que é inacreditável é Manuel Maria Carrilho vir para a praça pública dizê-lo, apregoá-lo em voz alta, disparando sobre tudo o que mexe, num imparável frenesim vingativo.

 

Ainda que ele estivesse a ser injustamente acusado, fosse um homem encantador e a sua mulher tivesse enlouquecido, Manuel Maria Carrilho parece ter-se esquecido de dois pequenos detalhes - os seus dois filhos. Mesmo que tudo aquilo que ele diz sobre Bárbara Guimarães fosse absolutamente verdade (e tenho algumas dúvidas), os seus dois filhos não podiam ser expostos a acusações daquele calibre sobre a mãe que cuida deles e com quem vivem.

 

É por isso que a inacreditável frase da jornalista da Correio da Manhã TV nesta peça, dita à frente de um filho de nove anos - "o seu marido diz que o seu ex-padastro a tentava violar" -, não deveria só encher de vergonha a jornalista e o canal que a transmite, mas sim, e em primeiro lugar, o homem que possibilitou que essa pergunta fosse feita. E esse homem foi Manuel Maria Carrilho. É ele o autor da pergunta.

 

Que esse homem seja, ao mesmo tempo, um sofisticado intelectual e um homem cultíssimo apenas demonstra, para nosso desconsolo, aquilo que já sabíamos desde Auschwitz  - a cultura de nada serve quando faltam valores essenciais.

 

Bárbara Guimarães respondeu simplesmente à jornalista da CM TV: "Tenho aqui os meus filhos, por favor." E eu estarei sempre do lado de quem dá essa resposta. Independentemente do número de copos que beba à noite.

publicado às 10:57


Passatempo Pais de Quatro/Escritório

por João Miguel Tavares, em 29.10.13

Há muito tempo que este blogue não tinha passatempos - falha nossa, pois esta sempre foi uma linda actividade que quisemos explorar. Por isso, decidimos aproveitar uma excelente sugestão do Miguel Neto, da Escritório, a propósito do (re)lançamento do livro A Arca de Não É... ou o guia dos animais que poderiam ter existido

 

O livro, para quem não sabe, é uma espécie de catálogo de animais imaginários que nascem da conjugação de dois animais reais. Por exemplo, o pinguru é um cruzamento de pinguim com canguru, que vive metade do tempo na Antártida e a outra metade na Austrália, tendo sempre peixe fresco na bolsa marsupial. Já a tubarixa é uma mistura de tubarão com lagartixa, que tem a grande vantagem de a cauda lhe crescer de cada vez que é comida por um tubarão verdadeiro. E o abelhurso é este senhor que podem ver na imagem,

 

um animal particularmente habilitado para enfrentar a crise, na medida em que come o mel que ele próprio produz.

 

Estão a ver a ideia, não é? O livro é muito giro, porque cada animal vem acompanhado de uma descrição bem divertida. Mas para a nossa proposta pode deixar essa descrição de lado (se a quiser fazer também não nos chateamos, e até pode receber uns pontinhos extra). Aquilo que lhe pedimos é que convide o(s) seu(s) filho(s) a desenhar(em) um destes cruzamentos animalescos, o mais imaginativo que for(em) capaz(es). Vale tudo - inclusive os papás darem uma ajudinha.

 

Depois, é só enviar o resultado digitalizado (pode até ser uma foto de telemóvel, estejam à vontade) até dia 7 de Novembro (damos-lhe um fim-de-semana e tudo, para que possam passar uma bela tarde a divertirem-se com isto) para o mail paisdequatro@gmail.com, juntamente com nome e morada, para o caso de serem um dos felizes contemplados.

 

O júri composto pela totalidade da família Mendonça Tavares (Ritinha incluída, que é rapariga para se babar para cima do seu desenho favorito) irá depois eleger os cinco melhores e mais imaginativos desenhos. E esses felizes contemplados receberão posteriormente em sua casa, de forma inteiramente gratuita, um exemplar de A Arca de Não É... ou o guia dos animais que poderiam ter existido.

 

 

E pronto, acho que é isto, minhas senhoras e meus senhores. Se tiverem dúvidas, digam alguma coisa. Se não tiverem, é pôr mãos à obra. E que ganhe o melhor bichaluco (cruzamento de bicharoco com maluco).

publicado às 10:38


Fim-de-semana em Viseu

por João Miguel Tavares, em 28.10.13

As fotos da Carolina e do Gui do post anterior foram tiradas no sábado à tarde em Viseu. O meu (único) mano vive lá há coisa de 15 meses, a minha sobrinha Catarina fez 11 anos nesse dia, e a família decidiu rumar em peso àquela que é considerada a melhor cidade do país para se viver. Passámos lá todo o fim-de-semana a testar os seus pergaminhos - e Viseu não deixou os seus créditos em mãos alheias.

 

Estes momentos em família, que desde sempre confortaram o coração da minha excelentíssima esposa mesmo quando os miúdos tinham seis meses e lhes era indiferente estarem em Madagáscar ou em Massamá, também são hoje para mim muito prazerosos. Os miúdos estão maiores, gostam imenso de conhecer coisas novas e divertir-se fora de casa e adoram dormir em hotéis (têm a quem sair).

 

Hoje em dia, sendo nós um bando de seis, não temos outra hipótese que não seja reservar dois quartos contíguos (nesta caso, na Pousada de Viseu), e por isso a despesa é sempre a dobrar (os hotéis estão-se bem nas tintas para facilitar a vida às famílias numerosas - não há qualquer espécie de desconto para o segundo quarto). Mas como nós só fazemos isto muito ocasionalmente, o investimento vale bem a pena. Toda a gente adorou, Ritinha incluída, que de manhã estava deslumbrada com a vista do seu quarto.

 

É uma bebé elegante e de gosto muito sofisticado. Sai à mãe, obviamente.

 

publicado às 14:54


Uma família é isto

por João Miguel Tavares, em 28.10.13

Uma família é isto:

 

 Partilhar os melhores momentos.


 

Ajudar quando é preciso.

 

Nunca deixar ninguém cair sozinho.

publicado às 10:59


Miss Rita bate recorde

por João Miguel Tavares, em 28.10.13

Loucura - a senhora menina Rita acaba de bater o seu recorde de permanência no infantário. Sexto dia útil consecutivo sem ficar em casa, e rija que nem um pêro. Agora é que vai ser trabalhar.

 

Foto de há uns meses, com Miss Rita no antigo trabalho do papá

publicado às 10:48

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Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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