por João Miguel Tavares, em 26.12.12
Hoje tive um longa conversa com a minha filha mais velha sobre isto:
Não sobre elevadores, mas sobre cabelos. Fui com a Carolina ao cabeleireiro. À entrada falámos sobre pontas espigadas, quantos dedos cortar sem comprometer o seu crescimento (ela quer ficar com o cabelo muito comprido), e sobre as madeixas douradas que algumas das suas colegas de escola já fazem, com resultados que ela aprova muitíssimo. À saída falámos sobre o facto de o seu cabelo estar a ganhar uma nova ondulação, que a está a satisfazer bastante, e sobre a necessidade de continuar a afastá-lo para os lados com as pontas dos dedos, de forma a conseguir que os cabelos da frente se desviem automaticamente dos olhos após a secagem. Esse movimento permitir-lhe-ia, no seu entender e no entender do seu cabeleireiro, prescindir dos ganchos, que ela não aprecia particularmente.
A Carolina tem oito anos. Ontem dizia-me que acreditava no Pai Natal. Hoje parecia que trabalhava na L'Oréal. Suponho que seja isso a pré-adolescência, de que ela tanto fala: brushing às 16 horas, renas voadoras depois das 22.