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Acho que este blogue precisa de desanuviar um bocadinho de tantos desenvolvimentos filosóficos sobre a paternidade. Por uns momentos, vamos a questões práticas.
Apresento-vos a nova tendência de brincadeira Verão 2014 na família Mendonça Tavares: brincar aos zombies.
Há uns quatro anos que, sempre que vamos a um parque, eles acabam por nos pedir para brincar aos zombies. A brincadeira começa com o pai ou a mãe a persegui-los em pose e passo de zombie, enquanto eles fogem à nossa frente em grande algazarra. Se os conseguimos agarrar passam eles a ser o zombie e assim sucessivamente.
Tudo começou depois de lhes termos mostrado o video clip do "Thriller", ainda o Gui era bebé, mas desde que uma amiga nossa ofereceu ao Tomás o album original em vinil, voltámos a revê-lo em família e a moda voltou para ficar.
Agora é vê-los a fazer de zombies a toda a hora, em casa ou na rua. Mas o Óscar vai para a Ritinha - o mini-zombie mais apetitoso de todos.
Uma das muitas vantagens de ter família na Beira Baixa é poder contar com cerejas de alta qualidade quando chegam os meses de Maio e Junho.
Ontem chegou uma cestinha directamente dos Montes da Senhora - e não vai durar muito tempo.
Os nossos devoradores de fruta vão encarregar-se disso. A começar pela Rita, que já toma bem conta de 1/4 do cesto, como se pode verificar pelo ar de felicidade antecipada desta foto.
Cada vez que a Rita está a comer cerejas, a única palavra que lhe sai da boca é "maisss, maisss, maisss". E lá vai disto:
Nós temos um daqueles carrinhos de bebés muito leves e dobráveis, que utilizo frequentemente para trazer a Rita da escola, quando a Teresa está a trabalhar.
Mas como as pegas do carrinho são demasiado baixas para mim - o que me obriga a empurrar aquilo todo dobrado, e portanto a dar ainda mais cabo das minhas já de si depauperadas costas -, costumo pedir ao Tomás e ao Gui para serem eles a empurrar a irmã ao longo do caminho, actividade que costumam praticar com grande gosto.
Hoje foi a vez de a Rita retribuir a simpatia. Quando cheguei à sala de manhã, estava ela toda contente a fazer de mana grande, a empurrar o carrinho, enquanto o Gui desempenhava impecavelmente o seu papel de bebé da casa. Amor com amor se paga.
Estou muito agradecida pelas fantásticas dicas sobre como conseguir manter variada e saudável a nossa horta vertical. Vou segui-las à risca.
Entretanto, a Rita já começou a dar uma ajuda. Há dias, ao pequeno-almoço, a Rita ouviu-nos falar na necessidade de dar água às plantinhas, e quando voltei a olhar para ela, estava assim:
Não sei se se recordam, mas há um ano eu postei no blogue esta foto da Ritinha, com um chapéu que o Gui lhe tinha arranjado.
Há pouco, a minha mãe (que ficou nos últimos dias com a Rita e com o Gui) enviou para a Teresa esta foto, com a seguinte mensagem: "Um modelo feito pelo Gui."
Diria que há aqui um padrão:
Como se vê, o Gui mantém os seus dotes de estilista e continua a insistir em adornar a cabeça da irmã. Mas claro está: quanto mais velha, maior o chapéu. É possível que em 2015 vá levar com um tampo de mesa em cima.
Irmã sofre.
A Rita novamente zangada, desta vez não por ter ficado em casa e sem ir para a escola, mas por ter regressado da escola antes dos irmãos.
Um elefante bebé zangado, com as trombas enfiadas na lama por as coisas não lhe estarem a correr como ele queria (com um grande obrigado à Rita Sousa pelo "comportamento mamífero universal").
A Ritinha está um pouco adoentada e teve de ficar os últimos dois dias em casa. Não imaginam o que ela detesta ver os irmãos sair para a rua e não poder ir com eles. Ontem, mal saíram porta fora, decidiu atirar-se para o chão, muito zangada. E amuou deliciosamente: