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Agarrem-me senão eu mordo-o!

por João Miguel Tavares, em 27.05.14

Eu agora não tenho tempo para estar a escrever sobre isto, mas amanhã não falha. De qualquer forma, se puderem, e se quiserem antecipar-se ao verter do meu ódio, não percam esta entrevista com o pediatra espanhol Carlos González publicada no Observador. Logo o título é todo um programa:

 

"Todos os castigos são inúteis"

 

Todos? Todos mesmo? A sério?!? Eu juro que fico maluco com o discurso cutchi-cutchi acerca da paternidade e dos filhinhos. M-A-L-U-C-O! Parece que se está a ser queriducho quando, na verdade, só se está a dar cabo do equilíbrio mental das famílias. Acabem-me com o mito do bom selvagem de uma vez por todas, por amor de Deus.

 

Mas calma. Respirar fundo. Para já, vou fazer a posição lótus, que não tenho tempo para isto. Deixo só um enorme GRRRRRRR!!! ao Carlos González e fica prometido para mais tarde a expensão da minha bílis.

 

publicado às 12:02


57 comentários

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De ... a 28.05.2014 às 11:37

Ana Maria, o que diz faz todo sentido...mas para a sua filha.

A minha filha desde que me recordo dela (era aquilo que chamam um "bebé irritável", estava sempre sempre a chorar gritado, mesmo pediatras responderam-me "boa sorte, nao sei como aguenta"). Atualmente (quase 3 anos) está sempre a fazer birras (até para as atividades do quotidiano que faz todos os dias sem nunca cedermos). Por tudo. Por nada. Na rua. É muito impaciente. Não se conforma. É dela. O meu filho não é assim. O que resulta para uma criança não resulta para outra. Se a sua filha NUNCA fez uma birra não acredite que é (tudo) mérito seu. É sobretudo dela.

Também tenho amigos com filhos como a sua filha. Um ou dois apenas. Acho que se fala pouco de uma variável que é das principais, o filho que nos calha.
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De Ana Maria a 28.05.2014 às 11:54

Ah, claro que não é (só) mérito meu :D
É dela, ela é assim. E como ela é assim, dá para seguir esta forma/linha de pensamento. Por isso digo "no meu caso, na minha dinâmica", porque cada criança é diferente, e caberá ao pais (ai!) ver como lidar com a situação.
Ela nunca fez uma birra, mesmo :). E se o mar está calmo, oh pah, deixemo-nos ir em velocidade cruzeiro.

(e em jeito de desabafo: dá muito jeito ter uma filha assim, que não berra, não faz birra, não nos enerva, dá sim. Mas - acredite - tento não sofrer por antecipação, questionando-me se um dia saberá impôr a sua vontade, dizer "porque eu quero"...)

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