Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
O problema com o nosso Gui, agora que ele entrou para a escola primária, é que a sua criatividade, e as maluquices que lhe passam pela cabeça, vão com frequência longe demais.
Ontem de manhã a Teresa sentou-se para o ajudar a fazer os trabalhos de casa, pediu para trazer o seu estojo, e quando o abriu, para além do habitual conjunto de lápis todos roídos, encontrou isto:
Isto, para o caso de alguém não perceber, até porque mais parecem cogumelos laminados, são os restos da falecida borracha do Gui, que ele decidiu cortar às postas, vá lá saber-se porquê.
Este início de primeiro ano tem sido para nós uma preocupação constante. O Gui, como seria de esperar, não tem nada a ver com os outros irmãos, e é tão difícil conseguir que a sua cabeça aterre como a sonda Philae acertar num cometa que viaja a 510 milhões de quilómetros da Terra. Em termos estritamente pedagógicos, não é uma coisa consoladora.
A Teresa acha que ele é o astronauta Spiff: mesmo quando olha para nós, não é a nós que ele está a ver.
Acho que a Teresa tem razão.