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E beijar os filhos na boca? Pode-se?

por João Miguel Tavares, em 24.11.14

Antes que comecem a acusar-me, após a mega-polémica da amamentação, de me estar a transformar no Bloco de Esquerda da vida familiar - por aqui, é só temas fracturantes -, devo dizer-vos que a pergunta não é minha, mas da leitora Ana, que me desafia a opinar sobre dar beijos na boca dos filhos. E acrescenta:

 

Não acho nojo, mas incomoda-me.

 

Este "não acho nojo" é uma resposta directa ao conteúdo deste post da Joana Paixão Brás, no blogue A Mãe É que Sabe.

 

Eu não só não acho nojo como até acho fofinho de ver, pelo menos nos filmes de Hollywood. Mas pessoalmente não pratico. Até porque não saberia em que altura da vida parar. Se em 2020 alguém me apanhasse na rua a dar chochos a uma miúda de 16 anos corria o risco de acharem que não era minha filha - o que daria problemas em casa.

 

Mas parece que a questão começa a discutir-se em muito lado, incluindo nos países onde beijar na boca é habitual.

 

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publicado às 09:59


122 comentários

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De Ana a 24.11.2014 às 22:58

Concordo inteiramente. Os beijos não são todos iguais. Um beijo nos lábios dado pelo nosso filho não é, nem nunca será, igual ao um beijo dado pelo(a) nosso(a) companheiro(a). Agora que não quer não dá. A mim, o que me faz confusão é ler aqui tantos comentários de pessoas que têm os afetos catalogados e arquivados. Tudo o que fuja a essa regra é "nojento" ou "traumatizante". Acho que o amor não é real nem total se não houver lugar a espontaneidade seja ela dar beijos nos lábios ou na testa. E, já agora, em relação ao aparente perigo do "mal" se perpetuar por longos anos, acreditem que salvo raras exceções, os beijos sinceros e de verdadeiro carinho tendem a acabar muito cedo. Depois ficam aqueles de circunstância que muitas vezes não é mais do que um encostar de bochechas...

Há por aí muita criança com falta de carinho...

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