Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]





Mais umas perguntas sobre a educação em Portugal

por João Miguel Tavares, em 17.09.14

Nos comentários a este post sobre mais um atribulado começo de aulas na escola pública, o dr. Mário Cordeiro coloca mais algumas questões altamente pertinentes, que vale a pena trazer para o corpo do blogue. Apenas um resumo das suas propostas:

 

E se os alunos terminam em Junho e se inscrevem em Maio... porque é que as turmas só saem na véspera do primeiro dia de aulas?

 
E se as matérias são nacionais (que eu saiba, o Dom Afonso Henriques de Vila Real será o mesmo de Faro, ou o do Agrupamento Filipa de Lencastre o mesmo dos Salesianos), porque é que os manuais escolares não são feitos por um grupo de trabalho de professores do ramo, impressos na Imprensa Nacional que até tem uma editora, vendidos a preço de custo (aí umas dez vezes menos do que o preço que pagamos) e, finalmente, duráveis 3 a 5 anos (a Pré-História não muda muito, acho)... e feitos em partes que se juntam ao longo do ano para não carregar para a escola nas inefáveis mochilas, no primeiro dia, o peso das páginas de Junho seguinte, e ainda que não se escrevesse nos manuais para os (escassos) irmãos poderem aproveitar?

 
Mas não. A 16 de Setembro continuamos sem alguns professores, com horários incompletos, sem saber o que fazer em termos de actividades complementares... e assim se promove a natalidade...

 

Tudo excelentes perguntas.

 

publicado às 09:45


27 comentários

Sem imagem de perfil

De Anónimo a 20.09.2014 às 20:47

E, por incrível que pareça, um professor pode muito bem leccionar sem que os alunos tenham de comprar manuais. É verdade. Basta ser aquilo a que se chama "um bom, dedicado e organizado professor". O programa é só um e basta partir de lá, sem recurso a manuais escolares. :)
Sem imagem de perfil

De Nicole I. a 19.09.2014 às 09:56

Olá a minha mãe é Portuguesa mas os pais foram para África do Sul quando esta tinha 5 anos (ok vamos ignorar que na altura o ensino era só para brancos ok) mas ela conta que quando veio para Portugal com uma filha de 6 anos, outra de 4 e uma de 1 ano e meio, ficou muito admirada ao saber que as mães iam trabalhar com 4 meses de vida da criança, quando no local onde sempre viveu era comum as mães ficarem em casa ou até aos 4/5 anos da criança.
Ficou ainda mais admirada ao matricular a sua filha mais velha que os livros não eram dados pelo estado, mas que ela tinha de ir a papelaria encomenda-los com a devida antecedência e comprar tudo.
Onde ela cresceu e viveu, os livros pertenciam a escola dados pelo estado, eram te cedidos para aquele ano e tinhas de os devolver em bom estado, nada de escrever nos livros só e apenas nos cadernos, portanto os alunos escriviam muito nos seus cadernos. Trabalhos de casa eram passados para o caderno e afins.
Claro que pensou ok compro para a minha filha mas quando a pequena entrar na escola primaria daqui a 2 anos pode usar os livros da irmã, não em 2 anos os livros já eram outros e sempre assim foi quando a filha mais nova entrou na escola...
O meu pai chegou ao cúmulo de comprar o manual da minha irmã mais velha de história e de português e só tinha um ou dois exercícos diferentes, a capa mudava... e questionou o conselho executívo que se desculpou mas que tem de evoluir porque as editoras todos os anos alteram os seus livros e não podem ter alunos com livros diferentes, uns herdados dos irmãos e outros que não tem livros dos mais velhos e que o problema era das editoras e não deles...
Claro que os meus pais ficaram ainda mais chocados quando descobriram que os livros escolares eram diferentes de escola para escola...mas ai nem se comenta.
Lá na África do Sul na altura era universal era elaborado pelo governo e todos tinham os manuais emprestados e gratuitos. E não havia cá ok a escolaridade é até aos 18 anos ou 12 ano e toca a obrigar a criança a ir para escola. Sim o ensino era obrigatório mas as crianças eram retiradas no 4 ano e dividas em turmas diferentes conforme as suas capacidades, pode parecer muito mau, mas existem crianças com claras dificuldades de aprendizagem obrigadas a frequentar uma turma onde a maioria dos alunos consegue aprender bem sem grande esforço... e estas crianças sempre que tem de ir ao quadro sentem se marginalizadas porque sim as crianças gozam e muito porque tu ainda não sabes fazer esta conta e todos sabem e tal... eram sim dividios em turmas diferentes para cada disciplina, se eras pior a matemática estavas numa turma adequada em que o professor avança com mais calma mas se calhar em vez de uma hora de matemática tinham 2 horas por dia a matemática... e era assim a todas as disiciplinas, não havia explicadores nem ATL´s privados, a escola funcionava das 9 as 5 e a maioria dos pais trabalhava nesse horário. Não havia trabalhos de casa, porque de manhã aprendias a matéria e de tarde fazias os trabalhos de casa e estudavas a matéria que aprendes-te de manhã.

Hoje em dia é tudo dado a pressa, enfiado a torto e a direito na cabeça dos alunos... chegam ao 5 ano e em vez de terem um horario de aulas completo das 9 as 5 por exemplo, entram um dia as 8 e tem tarde livre e no outro tem aulas o dia inteiro, para no próximo ser a manhã livre.

Isto para mim era super divertido como aluna, fixe uma tarde ou manhã livre do best, mas agora que sou mãe tremo só de pensar numa criança de 9/ 10 anos no 5º ano ir para casa de autocarro e ficar a tarde ou a manhã em casa sozinho a espera de ir para a escola ou que a mãe chegue.
Claro que depois é só ver os ATL´s a pinha com serviço de transporte incluido para ir levando os miudos do ATL a escola e vice-versa.
Será que não é possível neste país o horario ser todos os dias o mesmo? Se os privados consequem porque não consequem os públicos ter horários fixos pelo menos?!
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 19.09.2014 às 10:22

Gostei muito deste comentário.
Nunca conheci outra realidade que não a portuguesa, mas mesmo assim consigo ver que algo tem de mudar, mas infelizmente não consigo acreditar que vá mudar...

Um exemplo: o meu filho fez o 5 e 6 anos numa EB, no final do 6.º era dada a possibilidade de escolher entre permanecer lá até ao 9.º, ou ir para a secundária.

Aí entram os prós e os contras:
* Na EB são menos alunos, não há tão grande diferença de idades (só até ao 9.º), e são mais "protegidos", mas com o tempo apercebi-me que o "protegidos" significava também em termos de esforço, notas ...

A secundária é ao lado da EB. Os livros adoptados são diferentes!!!

Mudei-o para a secundária, pelo que percebi, quando chegam à secundária para o 10.º os alunos vindos da EB, estão menos preparados que os que fizeram o 3.º ciclo já na secundária.

E com a competitividade de hoje em dia, ele tem é de estar preparado, mas ... não faz sentido nenhum!!!!

Será que se os manuais de cada ano e cada disciplina fossem iguais não haveria mais equidade nas matérias aprendidas? Não me venham dizer que depois não há diferenças, quando se aprende por livros diferentes, mesmo com as mesmas matérias...

Se por motivos de força maior, um aluno tiver de ser transferido a meio do ano, tem de ter novos manuais!!!

Enfim...

Sem imagem de perfil

De Anónimo a 18.09.2014 às 17:11

Se as matérias mudam REALMENTE sou obrigada a concordar que se compre um livro novo.
Agora as jogadas sujas das editoras de mudar a paginação e a cor das páginas para fazeres nova edição, mudar o ISBN e comprem lá um "novo" livro, é um roubo!
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 19.09.2014 às 09:34

Exactamente!
As "metas curriculares" são de facto uma desculpa para alterarem 90% dos manuais, em que as alterações acabam por não ser mais que uma diferença de paginação, umas imagens ligeiramente diferentes.

"Ah e se assim é, porque compram o livro novo?" - perguntam muitos.

1.º Porque muitos professores/escolas assim o exigem.
2.º Porque nem todos os alunos (nossos filhos) se sentem à vontade em ter um livro diferente, quando o professor e mais de metade da turma tem o novo. Se for um aluno tímido, acanhado, vai certamente perder-se.

Claro que como pais, não queremos que isso aconteça e lá compramos mais um livro...
Sem imagem de perfil

De Nuno Batista a 17.09.2014 às 15:03

Concordo com o texto, mas parece que alguém está com saudades do "tempo da outra senhora" (nos aspectos citados, com toda a razão). Mas o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita... A escola pública, tal como está, é uma aberração!
Concurso nacional de professores, porquê? para quê? para quem?
Escolas sem autonomia, porquê? para quê? para quem?
Turmas enormes nas grandes cidades/litoral; diminutas nas aldeias/interior, porquê, para quê? para quem?
Horários dos alunos completamente arbitrários, sem lógica nem respeito pela vida das familias, porquê? para quê? para quem?
Manuais escolares com preços absurdos, matérias mudam quase anualmente, obrigando a gastos avultados para quem tem mais do que um filho, porquê? para quê? para quem?

Quem ganha com este caos? Os professores que entraram no sistema há 30 anos ficaram bem na vida, os que vieram a seguir levaram por tabela (este pensamento serve para tudo no serviço publico, desde escolas a hospitais, tribunais, segurança social, finanças... quem chegou primeiro ficou com o tacho, quem veio a seguir, com os restos).
Sem imagem de perfil

De Susana V. a 17.09.2014 às 14:50

Essas são as mesmas perguntas que todos os pais se fazem. Mas a resposta todos nós conhecemos: está tudo relacionado com os interesses instalados que se movem por trás do sector da educação. É dificílimo para qualquer ministro da educação enfrentar estes lobbies e sair vitorioso (mesmo que tenha vontade).
Infelizmente os alunos e respectivos pais são o elo mais fraco.
Sem imagem de perfil

De Vera a 17.09.2014 às 13:01

Concordo plenamente! Diria mais - os livos deveriam ser fornecidos pelas escolas, livros estes sem espaço para qualquer inscrição (para isso os alunos usam os cadernos) e serem devolvidos à escola no final do ano em bom estado de conservação (caso contrário, os pais pagariam os livros). Pelo menos, para o ensino básico seria uma ideia perfeita!
Sem imagem de perfil

De Helena a 17.09.2014 às 13:51

De acordo. Recordo que esta prática está, há muito, interiorizada em vários países, europeus e não só. Resultados positivos têm sido inquestionáveis. Cadernos de atividades complementares dos Manuais adotados (como alguém refere), onde os alunos podem escrever? Tenho dúvidas. Aplica-se a máxima "less is more". Caderno simples, lápis/caneta são instrumentos dos quais todos os aprendentes gostam, qualquer que seja a idade. Quanta imaginação e sabedoria podem ser colocadas numa folha branca (ou pautada ou quadriculada) ...
Sem imagem de perfil

De Sílvia Correia a 17.09.2014 às 19:23

Pois mas talvez nesses países não haja uma reforma curricular sempre que muda o partido que está no governo.
Sem imagem de perfil

De maria Gantes a 18.09.2014 às 15:41


Só para informar que em Portugal já há quem faça. No concelho da Vidigueira por exemplo, a Câmara Municipal disponibiliza os manuais escolares até ao 9º ano a todos os alunos das escolas do concelho. Até ao 4º ano os livros são oferecidos, e do 5ºano ao 9º ano são emprestados, no fim do ano devolvidos e usados por outros alunos no ano seguinte. Mas para a que este tipo de projeto se afirme, há que ultrapassar o preconceito muito enraizado neste país que livros usados é para pobres!!!
Imagem de perfil

De badmary a 17.09.2014 às 11:59

Tenho dois sobrinhos, um está no 8º ano e o outro entrou para o 5º (têm 3 anos de diferença). Na sua ingenuidade, a minha irmã vasculhou os livros do mais velho para ver se algum era "reciclável" para o mais novo. Nada, nem um! Três anos e todos os manuais são distintos! Não me parece normal, nem aceitável... aliás, parece-me mesmo uma imensa piada de mau gosto que se faz com as famílias!
Sem imagem de perfil

De Nuno Batista a 17.09.2014 às 15:08

Passou-se o mesmo comigo e com o meu irmão, há uns anos atrás! Indecente! Como é que com três anos de diferença, não é possivel manter os mesmos manuais? O mundo muda assim tanto? Deixamos de falar português? A matemática é invertida? O interesse económico e a promiscuidade entre politicos e livreiros é miserável!
Sem imagem de perfil

De Sílvia Correia a 17.09.2014 às 19:21

Provavelmente foi azar. A lei (instituída pelo Dr. Roberto Carneiro, pai de nove crianças) só permite mudanças de manual escolar de seis em seis anos, para o mesmo ano de escolaridade e na mesma escola. Nestes três últimos anos ocorreram várias alterações de manuais escolares porque durante a vigência deste governo foi implementada mais uma reforma curricular. Sempre que há alterações curriculares, mudam-se os manuais. Talvez seja de escrever aos principais partidos políticos a pedir para não fazerem alterações curriculares de 4 em 4 anos.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 18.09.2014 às 17:08

Permita-me que discorde pois tenho neste preciso momento na minha frente dois livros de inglês do 7 ano, da mesma editora, mesmos autores.
Na capa mudaram as fotografias... e por dentro vi pagina por pagina e detectei 5 diferenças!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Metas curriculares???? A sério?
Interesses das editoras ou de quem quiserem. Tem algum jeito o que uma mãe ainda ontem me dizia que o filho ficou retido no 7.º ano e vai ter de comprar quase todos os manuais novos????? E estamos a falar na módica quantia de 300, 00 €!
Inadmissível!
Sem imagem de perfil

De Sílvia Correia a 18.09.2014 às 17:24

Desculpe! Não percebi bem do que discorda.
Relativamente à disciplina que leciono as diferenças entre os manuais resultam das novas metas curriculares.
Mas entretanto, se apenas detetou 5 diferenças porque é que vai comprar um manual novo? Por acaso perguntou na escola se era necessário? Na minha escola usamos manuais desatualizados constantemente. Os professores vão alertando os meninos para as diferenças entre versões no decorrer das aulas.
Neste momento tenho alunos com várias versões do mesmo manual escolar.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 19.09.2014 às 09:22

No livro que de falo as diferenças são mesmo "para inglês ver", porque não mudam nada em termos de matéria, nem de forma de estudar, nada!
Mudaram imagens que ilustram. Mudaram o "arranjo" das páginas.
Só se for a isto que chamam metas curriculares....
Quanto a perguntar na escola, naturalmente que sim, tanto que esperei até ao inicio das aulas para comprar, ou não, o livro actual.
Mas o professora disse ao meu filho que "é melhor para todos terem o livro igual, a turma é grande e depois vão andar perdidos".
Daí que eu tivesse pedido emprestado um livro actual e fiquei parva com as "enormes" diferenças.
Se podia não comprar o livro novo? Podia, mas quem fica mal no meio disto? O meu filho, por isso já encomendei o livro novo.
Se fosse eu a aluna, podem crer que não comprava mesmo!
Parabéns por ser uma professora atenta a essas situações e permitir que os pais possam poupar um pouco nos manuais, que pagar 30 e tal euros por um livro, quase igual... custa muito!
Sem imagem de perfil

De Vanessa a 17.09.2014 às 11:05

Relativamente aos manuais escolares...
1) Em muitas disciplinas, já se aplica a regra de não escrever no manual, daí a existência de um livro de actividades. Cabe a todos nós incutir essa responsabilidade no aluno. Até ao 9.º ano, todos os meus livros passaram para o meu irmão mais novo.
2) O período de vigência dos manuais escolares foi aumentado para 6 anos, para que pudessem passar para os irmãos. «Esticar» este período já me parece exagerado... O exemplo de História não se aplica a outras disciplinas; os últimos anos têm sido pautados por inúmeras mudanças ao nível dos contéudos e dos próprios programas - os manuais têm de acompanhar essa mudança. E depois o cansaço... Acreditem que muitos professores ficam cansados de usar o mesmo manual durante 4 ou mais anos.

Há muitas outras questões, e concordo em parte com o que foi referido no post, mas não podemos simplicar.
Sem imagem de perfil

De paula a 17.09.2014 às 11:44

"...muitos professores ficam cansados de usar o mesmo manual durante 4 ou mais anos."
Como???
Então, mas a escola é para os alunos se formarem, ou para os professores não se cansarem???

Parece-me que a ordem está invertida: a escola e os professores existem por causa dos alunos, e não o contrário.
Sem imagem de perfil

De Teresa A. a 17.09.2014 às 12:23

Paula: faco minhas as suas palavras!

Vanessa: sou filha de uma professora e tenho vários amigos que também o sao. Mas nunca ouvi esse argumento.
Olha se os padres se comecam a queixar de terem de usar o mesmo "manual" há uns 2000 anos? Tá mal! ;-)

Sem imagem de perfil

De Vanessa a 17.09.2014 às 15:41

Eu trabalho com e para professores há 14 anos (nota: eu edito manuais escolares) e ouvi isto demasiadas vezes.

O período de vigência do manual é de 6 anos. Se um professor de 2.º ciclo, efectivo na sua escola, e a leccionar com o mesmo manual durante este período, trabalhando com o mesmo todos os dias, até consigo entender.

Mas não devemos generalizar nem de um lado nem de outro.

A propósito dos manuais escolares:

http://www.noticiasmagazine.pt/2014/porque-pagamos-o-que-pagamos-pelos-manuais-escolares/
Sem imagem de perfil

De Sílvia Correia a 17.09.2014 às 19:29

Sim, os professores cansam-se de usar sempre o mesmo manual especialmente se estiverem muitos anos a dar o mesmo nível de ensino. Isso não vos devia indignar. É de fácil compreensão. Imaginem o mesmo professor a resolver os mesmos exercícios com várias turmas por ano, ao longo de vários anos.
O que vos deveria preocupar é se o cansaço do professor com o manual é argumento válido para mudar de manual. Como não é (porque impera o bom senso e o primado da lei)... está tudo bem.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 18.09.2014 às 12:51

Coitados daqueles que passam anos a fio a apertar parafusos ou a lavar as mesmas escadas...
Sem imagem de perfil

De Sílvia Correia a 18.09.2014 às 17:29

O meu comentário não vinha no sentido de ter de se apiedar dos professores. Mas compreendo: o sarcasmos é o único argumento de que dispõe.
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 19.09.2014 às 09:29

Tenho familiares professores e não é por isso que deixo de ter a minha opinião.
É verdade que se não fossem os professores não estaria, sequer, aqui agora a escrever (bem ou mal), mas também é verdade que se acham sempre uma classe do mais sacrificada que há e se põem num pedestal!
Quando vamos à escola (especialmente no 2.º e 3.º ciclo), quase temos de meter um requerimento para falar com os professores, pedir licença e "desculpe"...
Afinal, os professores estão lá, porque os nossos filhos existem e estão na escola, certo?
Eu tenho de agradecer ao professor por ensinar o meu filho, que sem ele não aprendia e tal. Mas o professor não tem de me agradecer por ter o meu filho para ensinar?
Há bons e maus profissionais em todo o lado, claro, e tenho tido contacto com muito bons professores, mas outros ... que acham que o universo gira em torno deles.
Sem imagem de perfil

De Dário Duarte a 17.09.2014 às 10:08

E as editoras viveriam do quê? ;-)
Sem imagem de perfil

De Maria João Machado a 17.09.2014 às 09:58

O pior é que as boas perguntas que se fossem respondidas dariam bons resultados, são sempre postas de lado porque são incómodas.

Comentar post




Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



Arquivo

  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2017
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2016
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2015
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2014
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2013
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2012
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D