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A leitora Ana Maria, colocada perante as minhas eternas dúvidas metafísico-caninas, qual Hamlet do canil - "Ter um cão ou não ter, eis a questão" -, aconselhou-me a ir ler o que a minha amiga Sónia Morais Santos anda a escrever sobre o cão que ela, num dia de manifesta loucura, resolveu meter dentro de casa.
E, de facto, vale a pena acompanhar o seu duplo esforço: para limpar a treta toda que o cão espalha pelo domicílio, e para se convencer de que, apesar de tudo, aquilo tem alguma graça. Mas como se percebe por um post como este, aquilo não tem mesmo graça nenhuma.
Portanto, queria deixar aqui publicamente o meu obrigado à Sónia, por a sua família estar a servir de minha cobaia à distância, mesmo sem saber. Quanto mais ela falar do seu cão, mais o meu futuro cão nunca chegará a existir, para grande tristeza das crianças e grande alegria do pai. Portanto, Sónia, escreve, escreve. Diz-me mais coisas que eu quero saber.
Que os dedos não tem doam para dares testemunho de cada cocó depositado na sala, cada chichi vertido na cozinha, cada pulga alojada no sofá. Lamento isto ser um triste caso de schadenfreude, mas é por uma boa causa. Estou contigo e com o grande Mojito.