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Os leitores do Pais de Quatro cresceram a ler demasiada Agatha Christie e Arthur Conan Doyle. Resultado: encontraram certas incongruências suspeitas na minha narração dos factos do acidente caseiro, em resposta a um post da Teresa sobre a queda da Rita na semana passada. Diz LA-C, em representação de todos os outros:
Não percebi como é que essa desculpas todas explicam que tivesses tido de mandar a tua filha mais velha dar a informação à mãe.
É muito simples: eu não mandei nada. Foi ela quem me pediu. E muito. Este é um daqueles casos em que a culpa é mesmo do mordomo. A Carolina, talvez por se sentir importante e por ser a mana cuidadora da Ritinha, implorou que fosse ela a relatora da tragédia. Depois de uns 300 "vá lá, vá lá, vá lá", com a Ritinha já a dormir pacificamente, eu acabei por ceder, no habitual telefonema de boas noites à mamã, quando ela está a trabalhar.
E a Carolina, claro, carregou na tragédia e no sangue, demonstrando um impressionante talento para a telenovela. Foi apenas isso que se passou. A excelentíssima esposa às vezes tem um certo mau feitio, mas ainda não cheguei ao ponto de ter medo de lhe dizer o que quer que seja, a não ser quando ela veste de cabedal, calça sapatos de salto agulha e vai buscar as algemas e a chibata.