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Quantas vezes por semana devemos dar banho aos filhos?

por João Miguel Tavares, em 04.03.15

Se bem se recordam, em Outubro do ano passado escrevi um post no PD4 sobre o número de vezes que devemos dar banho aos filhos, que deu origem a muita controvérsia.

 

Desde então, fiquei com a ideia de ir investigar um pouco mais e averiguar qual a opinião dos especialistas portugueses acerca dos banhos diários. Acabei por decidir fazer esse trabalho para o Observador, num texto que pode ser lido aqui, e cujos resultados não são lá muito simpáticos para mim, enquanto grande praticante da lei do menor esforço - é que os quatro pediatras e dermatologistas que escutei acham mesmo que se deve tomar banho todos os dias (ou quase).

 

Um excerto só para abrir o apetite:

 

Infelizmente, aquilo que muitos americanos nos querem impingir não é, de todo, partilhado pelos dermatologistas e pediatras portugueses que o Observador se deu ao trabalho de ir ouvir.

 

A fação pró-banho diário sai vitoriosa – e por esmagadora maioria.

 

Pondo números às coisas, o Observador escutou dois pediatras e dois dermatologistas sobre o tema, e o triste resultado para os pais que trocavam alegremente a remoção de sujidade capilar pelo visionamento de uma assistência de Nani, Nico Gaitán ou Jackson Martínez, é este:

 

Mário Cordeiro, pediatra – dar banho todos os dias.
Maria João Paiva Lopes, dermatologista – dar banho todos os dias.
José Campos Lopes, dermatologista – dar banho todos os dias “não se desaconselha”.
Hugo Rodrigues, pediatra – em bebés, dar banhos em dias alternados, mas se ele gostar “pode dar mais vezes”.

 

O resto aqui.

 

bekah-in-the-tub.jpg

 

publicado às 15:47


22 comentários

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De Cristina a 12.03.2015 às 13:06

Também gostava que a pergunta tivesse incluído um "porquê", já que assim soa simplesmente a repetição de norma cultural sem mais nada... Mas concordo muito com a Susana, não compreendo esta coisa de se ir perguntar a médicos coisas tão básicas da vida familiar. Acho que também é cultural, no entanto, uma vez que vivo num país onde as crianças vão ao médico quando estão doentes e não por calendarização (no primeiro ano de vida são seguidos por uma enfermeira que nos primeiros meses vai a casa, e que os pesa e mede, aconselha se lhe forem postas questões), e os pais convivem bem com a tomada de decisões que vem com a parentalidade. Eu hoje em dia acho mesmo mesmo muito estranho ouvir os meus amigos portugueses dizerem que não fazem isto ou aquilo porque "foi o que o pediatra disse", assim sem se perguntarem minimamente se terá razão de ser. Já na gravidez era a mesma coisa, tudo a afogar as saladas em Amukina vá-se lá saber para quê...

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