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Anda uma pessoa a frequentar alegadamente respeitáveis blogues de economia, quando de repente se depara com isto: um estudo assinado por Daniel Hamermesh, professor de Economia no Texas, que diz o seguinte a propósito da influência da beleza no mercado de trabalho norte-americano (tradução de Luís Aguiar-Conraria):
Pessoas feias ganham menos do que pessoas normais que, por sua vez, ganham menos do que as bonitas. O custo de se ser feio é 5 a 10%, um pouco mais do que o prémio de se ser bonito. O efeito nos homens é, pelo menos, tão grande como nas mulheres. Mulheres pouco atraentes participam menos no mercado de trabalho e casam-se com homens com menos capital humano. Pessoas bonitas têm tendência a trabalhar onde a beleza é produtividade; mas o impacto da beleza individual é razoavelmente independente da profissão, sugerindo pura discriminação por parte dos empregadores.
É verdade que o estudo é de 1994, já lá vão 20 anos, mas é provável que a coisa se tenha mantido desde então. A parte má destas conclusões é que é muito triste avaliar a competência de uma pessoa de acordo com os seus atributos físicos, ainda que a vantagem seja só de 5 a 10%. A parte boa é que isto é tanto assim para homens como para mulheres.
Eu sempre soube que essa coisa de a beleza ser mais importante para os homens do que para as mulheres era uma grande tanga. Agora tenho a prova.
Consta que esta menina, Sara Sampaio de sua graça, tem a vida facilitada por ser gira