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Band of Brothers Mendonça Tavares

por João Miguel Tavares, em 20.03.14

Há coisa de dez dias começámos a ver em família a série Band of Brothers (Irmãos de Armas, em português, mas eu gosto muito mais do título original), que tanto eu como a Teresa adoramos.

 

Trata-se, para quem não sabe, da história de um grupo de soldados americanos pertencentes à 101.ª divisão aerotransportada, que desempenhou um papel fundamental na Segunda Guerra Mundial após o Dia D e que ainda hoje continua a ser uma das unidades mais prestigiadas - e condecoradas - do exército americano. A série, produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks para a HBO, foi premiadíssima e é considerada um marco na história da ficção televisiva.

 

 

Por isso, e dado o fascínio que a Segunda Guerra Mundial provoca em qualquer miúdo, decidimos que tinha chegado a hora de ver a série em família. Quer dizer: não é bem, bem em família. É mais 66,6% em família. De um modo geral, nós vemos - nos dias em que dá tempo, claro - um episódio entre o final do jantar e a ida para a cama, o que significa que a Rita já está a dormir. E quanto ao pacifista Gui, ele recusa-se sabiamente a ver a série:

 

- Tem tiros?

- Sim, tem tiros, Gui. Muitos tiros.

- Então não quero ver! Não gosto de tiros.

 

E lá se vai ele embora para o quarto de brincar, ver um filme de que goste mais. E que não tenha tiros, claro.

 

Mas os dois mais velhos adoram ver a série, ainda que a Carolina o faça acompanhada da sua - e cito - "almofada de choro". Ela chora invariavelmente de cada vez que morre alguém de quem ela gosta muito, e a almofada do choro é uma fonte de consolo.

 

Já o Tomás vive aquilo de forma completamente diferente. Ou seja, vive como eu vivia quando tinha a sua idade e papava todos os filmes de guerra e de cowboys que passavam pela televisão. Ele gosta é de ver os tiroteios, as armas, os uniformes, as patentes, para depois fazer as suas próprias guerras com os seus soldados miniatura. Ele gosta tanto, aliás, que leva metade do tempo a pensar nisso.

 

Este é o cartaz que eles ontem tinham nas mãos à minha chegada ao aeroporto.

 

 

Notaram alguma coisa de estranho ali do lado direito? Vamos então fazer um zoom, para ver melhor:

 

 

Ora cá está o pormenor mais divertido do cartaz: o Band of Brothers Mendonça Tavares, uma unidade de elite caseira, devidamente equipada com capacetes, pistolas e metralhadoras. Até a Ritinha está preparada para a invasão da Normandia, neste belo desenho de amor paterno-materno-fraterno-filial em tempos de guerra. Adorei. Se nos encontrarem na rua, já sabem: não se metam connosco, que isto é uma família de paraquedistas pronta para tudo.

 

publicado às 10:54



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