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Já que estou com a mão quente...

por Teresa Mendonça, em 02.10.14

Aproveitando o balanço do marido duplamente frustrado que passa a vida a fazer picardias a uma mulher que não tem pedalada nem bicicleta para correr atrás dele, resolvi fazer um trabalhinho de corte e costura que me tem andado a roer há algum tempo. 

 

Lembram-se do comentado post sobre aprender a andar de bicicleta sem pedais ? Depois de neste Verão o meu sogro ter investido muitas dores de costas e paciência para ensinar o Tomás a andar de bicicleta, o João veio publicamente dizer que estava a ponderar ensinar a técnica à Ritinha com uma certa bicicleta sem pedais, que a Teresa Power lhe recomendou num comentário ao post das cicatrizes da felicidade do Gui.

 

 
Foi uma verdadeira descoberta, esta da bicicleta sem pedais, para o meu excelentíssimo esposo. Veio logo ter comigo, não fosse eu não ter visto o post no blogue, dizendo que tínhamos que arranjar uma dessas. Ao que eu respondi: "Claro que sim. É só ires à arrecadação dos teus pais buscar a nossa."
 
Já não se lembrava que quando o Tomás tinha dois anos ganhámos uma de brinde por termos comprado uma casinha de brincar para o jardim. Na altura eu ainda lhe disse que falavam muito nessas bicicletas para os miúdos se equilibrarem, mas ele rematou logo que não tinham utilidade nenhuma. Espero que o meu sogro lhe cobre umas boas massagens nas costas da próxima vez que o vir.
 
E, já agora, o injustiçado marido não perdeu a oportunidade de ferrar uma boquinha à sua esposa, gozando com os lindos ténis brancos que a mamã comprou ao Gui para este ano escolar. O afamado esposo nunca ouviu falar de ténis brancos. É outra das suas grandes descobertas (como a bicicleta). Nem ouviu dizer que os ténis de plástico e borracha (como eram quase todos os ténis do nosso tempo)  são facílimos de limpar com um paninho húmido, e depois de limpos com manteiga de amendoim, mesmo que super-usados, ficam melhor que novos. Logo, dá muito menos trabalho comprar uns ténis de plástico brancos para o Gui do que uns de lona ou tecido pretos que precisam de ser esfregados com água e sabão para ficarem com bom aspecto.  
 
Sim, o Gui divertiu-se muito com os seus ténis novos no primeiro dia de escola.
 
 
Mas ainda assim não ficaram tão sujos como os ténis do excelentíssimo esposo no seu primeiro dia de jogging (que não por acaso também foi o primeiro dia de aulas dos miúdos).
 
 
Mas??? O que é aquilo que o excelentíssimo esposo traz nos pés? Ténis b-r-a-n-c-o-s??? Que coisa mais estranha? Onde é que ele tinha a cabeça? Fazer jogging no meio de lama, relva e poças de água das chuvas com uns brilhantes ténis brancos? Acho que irão permanecer limpos durante aproximadamente 9,6 minutos. Um décimo do tempo recorde do Gui.

publicado às 10:56


Aprender a andar de bicicleta

por João Miguel Tavares, em 28.08.14

Num comentário a este post, a Teresa Power aborda um tema que me interessa bastante: a aprendizagem da bicicleta.

 

Tanto a Carolina como o Tomás começaram a aprender muito tarde, porque ao lado de casa não se arranjava espaço para andar e porque eles são tantos que não dá para meter três ou quatro bicicletas num carro (sendo que os pais também os deveriam acompanhar - o que daria cinco ou seis bicicletas e uma equipa para correr a Volta a Portugal).

 

O remédio que eu encontrei foi impingir essa tarefa ao meu pai, quando eles lá vão nas férias. Parece-me bem que seja o avô a ostentar a medalha de instrutor, até porque ele fez milhares de quilómetros em cima de uma bicicleta quando era pequeno. A Carolina aprendeu assim, com o avô, e hoje em dia adora andar. O Tomás começou a dar as primeiras pedaladas este Verão. Mas o Gui ainda anda com rodinhas, e aos seis anos já poderia perfeitamente pedalar sozinho.

 

O problema é que são muitas horas até eles ganharem equilíbrio e perderem o medo. Nem sempre se arranja tempo - porque exige exclusividade, coisa complicada de encontrar numa família numerosa. Além disso, é uma actividade que arruína as minhas já de si desgraçadas costas. Daí ter apreciado tanto esta sugestão da Teresa:

 

Agora uma dica que pode ainda vir a ser útil para a Ritinha: não uses rodinhas nas bicicletas! Dás cabo das costas quando depois as queres tirar, e se vires bem, começas da estaca zero - o importante a aprender aos dois, três, quatro anos é o equilíbrio, e esse aprende-se andando desde logo sem rodinhas - claro, dando balanço com os pés no chão! Existem hoje no mercado por vinte ou trinta euros bicicletas sem pedais para esse efeito. Cá em casa não usamos outra coisa! Aos quatro anos passam directamente para as bicicletas normais sem rodinhas! É um descanso para as costas do papá!

 

Não sei se mais alguém teve experiências semelhantes ou partilhou esta estratégia, mas fiquei muito tentado a tentar.

 

publicado às 09:26



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