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E depois da partilha da Inês Teotónio Pereira, aqui fica a opinião do Dr. Mário Cordeiro. (Em relação à sugestão final, declino respeitosamente - e, se quiser, também tenho para troca):
Acho que depende muito da idade. E os seus [filhos] são ainda pequenos (uns... outros não). Creio que é de estimular as refeições em família, a conversa sobre o dia que passou em vez do "come-não come", etc, mas é preciso, mesmo sendo mais velhos, pôr ordem na freguesia, e para isso é que os pais existem...
É muito maçador (leia-se "chato") ter de estar a viver um kafarnaum no final do dia, quando apetece emigrar para uma ilha deserta. Todavia, se não os for ensinando eles não aprenderão, ou dito de outra forma, uma coisa são as "aulas teóricas", que é estar a dizer-lhes as boas maneiras, as prioridades, quem fala primeiro, etc, outra as "práticas" que é vivenciarem - pais e filhos - esses momentos.
Custa, João, mas dentro de 15 anos, entre Erasmus, estudos no estrangeiro e emigrações, terão mesmo de arranjar um cão para poder arengar com alguém à hora do jantar. Vai sentir saudades (não estou a ser cínico!). E um berro bem berrado de vez em quando, faz eco e testa a solidez do betão das paredes... (se precisar de mais três, de 12, 11 e 11 anos, disponha, por favor...)