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Este blogue tem estado meio comatoso nos últimos tempos, mas é por boas razões: quanto mais comatoso está o blogue, mais vivos estamos nós. E os últimos 15 dias têm sido um rodopio familiar constante, com eles (os miúdos) de férias e nós (os pais) de semi-férias, sempre a rodar pelo país.
Nessas condições nem sempre é fácil actualizar o blogue, dada a minha dificuldade em postar a partir do iPad, onde é muito difícil formatar textos e fazer upload de fotos em sítios onde a net só passa de raspão. Mas, para que ninguém se queixe, fazemos como nos episódios das séries em que é preciso recuperar o que não vimos: um fast-forward do que se foi passando nas últimas duas semanas.
Nós ficámos mais ou menos aqui, nos anos da Ritinha, não foi? Mas essa gravação foi feita na manhã de dia 30, em Lisboa. À tarde, a Rita estava a celebrar o seu aniversário no Algarve. À chegada, os avós (e o Tomás, que já lá estava) tinham decorado impecavelmente o seu quarto. Olhem só pró estilo:
E depois, a Ritinha teve ainda direito a bolo de anos e a um novo parabéns a você na praia do Inatel, em Albufeira. Não é todos os dias:
Devo dizer que a Rita gostou especialmente de arrancar à dentada a cabeça dos três porquinhos do seu bolo. Fiquei um bocadinho assustado.
E por falar em cabeça: os dias de praia foram curtos, mas muito divertidos. Contudo, a cabeça dos rapazes, nos dias que correm, só pensa mesmo nisto:
Bola, bola, bola. Há dias consegui pôr o Tomás e o Gui a chorar em simultâneo, quais Madalenas arrependidas, com uma única frase: "Vocês estão a portar-se muito mal e já não vamos jogar para o campo." Mal disse isto, um mega-"buááááá" em cânone. Eram eles a chorar perdidamente e eu a rir-me com a extraordinária eficácia da minha ameaça. A brigada anti-palmada pode rejubilar: "não há bola" tornou-se muito mais eficiente do que uma nalgada no rabo.
Mas houve mais, além da celebração do meu 41º aniverário na Portagem, ali mesmo no sopé de Marvão. A Teresa falou disso aqui.
Como não poderia deixar de ser, neste intervalo de tempo o Gui continuou a criar novas e mui estranhas pulseiras, uma das quais para adornar uma garrafa de água da Memi e da Zé nos Montes da Senhora.
E o Tomás elevou a sua obsessão futebolística a um novo patamar:
Também tentámos salvar uma pequena rola que caiu do seu ninho, para grande comoção familiar.
E coleccionámos os nossos nomes nas latas de Coca-Cola. Só a pobre mamã é que ficou sem nada: não conseguimos arranjar uma Teresa em lado nenhum. Se alguém tiver uma a mais, eu troco por 47 Joões.
E pronto, é isto. Vocês não fazem ideia, mas nós temo-nos divertido à brava, ganhando energias para o difícil ano lectivo que se aproxima. Mas isso é conversa que fica para depois.
As pernas do Gui são um mapa das suas férias:
1. Joelho esquerdo amassado durante a subida à Serra do Chão de Galego.
2. Pé esquerdo ofendido durante uma tentativa de andar sem as rodinhas da bicicleta na praça do Areeiro.
3. Joelho direito esfacelado após uma queda no recinto da Sociedade Hípica Portuguesa.
4. Canela direita contundida após uma entrada mais agressiva da Carolina num disputado jogo no campo de futebol dos Montes da Senhora.
5. Pé direito pisado após uma entrada mais violenta da Carolina num animado encontro no campo de futebol da Urra (não sei se estão a notar aqui um padrão em relação aos níveis de agressividade que a minha filha mais velha coloca na disputa de bola).
Já agora: os dois cotevolos do Gui estão iguais às suas pernas. Todo o rapaz é uma colecção de sangue pisado e carapaças. Mas poupo-vos os pormenores.
Suponho que em linguagem de criança isto se chame "felicidade".
Já agora, quem adivinha onde é que isto é? Foi tirada no mesmo síto da foto do post anterior.
A vista é esta:
E esta:
Ah, e já sabem: eu não dou prendas a vencedores. Isso é a fofinha da minha mulher.
Quem passa aqui pelo blogue regularmente já terá reparado, mas é só para informar que o PD4 está em modo férias.
Falar de criancinhas é muito giro quando elas estão na escola - quando estão cá em casa é uma trabalheira.
Ainda por cima, nos últimos tempos levamos boa parte do dia de esfregona na mão, a apanhar dejectos do meio do chão. Ainda não temos cão, é certo, mas a Teresa achou que era hora de tirar a fralda à Ritinha, o que vai dar mais ou menos ao mesmo.
Peçam-lhe para ela dar mais pormenores, que é muito giro e educativo.