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O Público fez ontem um follow up da incrível história da gata que se atirou a um cão para salvar uma criança que estava a ser mordida. Eu já tinha falado disso aqui e o novo texto do Público pode ser lido aqui. O miúdo acabou com dez pontos numa perna; a gata Tara tornou-se, à boa maneira americana, em heroína nacional e até já tem uma página no Facebook; mas a história acabou realmente mal para o cão Scrappy, o das dentadas: foi abatido.
A decisão causou grande polémica entre os defensores dos direitos dos animais, que defendiam que o cão poderia ser recuperado. Segundo um elemento do abrigo onde o cão foi colocado sob vigilância durante dez dias, a sua agressividade não diminuiu e ele tentou por duas vezes morder funcionários. Foi o dono de Scrappy que ordenou o seu abate.
Quem visita regularmente o Pais de Quatro conhece com certeza o meu dilema canino-doméstico, que só vem aumentando à medida que se aproxima o Natal (já ando com suores frios) e a semi-promessa de um cão para a família.
Toda a gente cá em casa gosta mais de cães do que de gatos, mas muito por causa da publicidade que durante vários anos a minha amiga Ana Dias Ferreira foi fazendo aos seus bichos, eu fui começando a pensar com os meus botões se um gato não seria melhor opção cá para casa. Dá muito menos trabalho e é muito mais independente - tudo aquilo que eu preciso.
Além disso, a famosa história de que "gato não conhece o dono e só gosta de quem lhe dá de comer" sempre me pareceu uma bela treta. E agora, depois disto,
há que dizer que não é apenas treta - é uma mentira descabelada. Que gato do camandro! Aquele cão era o quê? Um pitbull?
Acho que vou pôr este vídeo a correr em loop cá em casa, até todo o agregado familiar se afeiçoar à ideia. Gato não conhece o dono? Não brinquem comigo. Já começo a sonhar com garras, longas caudas e bigodes.