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O Henrique Raposo volta à carga no Expresso, com mais um texto a propósito do meu novo livro, que desta vez começa assim:
Existem várias razões materiais, mas a principal razão é moral. Ter filhos nunca foi tão difícil porque a minha geração não foi educada para isso. Nós tivemos uma educação que é o oposto da paternidade. Nós crescemos na premissa que a vidinha é um mero posto de abastecimento dos nossos gostos, saídas, namoradas, livros, filmes, hobbies, carros, motas, desportos, jogos de computador, viagens, ipads, iphone, itunes, as nossas ambições profissionais. Fomos educados em redor no abastecimento do eu, não fomos educados para o sacrifício, para a renúncia em prol de outra pessoa. Renunciar, aliás, é o verbo menos adaptado ao nosso tempo. Mas ser pai é isso mesmo, é renunciar a um montão de coisas, é renunciar mesmo quando essa renúncia causa desespero. Este livro também é sobre esse desespero.
O resto pode ser lido aqui.
O Henrique Raposo foi o apresentador do meu último livro, e aproveitou parte dessa apresentação para escrever uma crónica para o Expresso. O texto tem o título deste post e começa assim:
Depois de ler este livro, reforcei duas hipóteses. Não são certezas imperais, são apenas hipóteses, ou seja, pretextos para uma conversa. A primeira aplica-se a homens e mulheres, mães e pais, e diz assim: ter filhos nunca foi tão difícil. A segunda, exclusiva dos homens, diz uma coisa parecida: ser pai nunca foi tão complicado. Hoje abordo apenas o parlapiê masculino. Ser pai nunca foi tão difícil. Porquê?
O resto pode ser lido aqui.
E por falar em Henrique Raposo, o texto dele no Expresso online de hoje levanta questões interessantes sobre aquilo que os nossos filhos devem estudar no futuro. Para ler aqui.
Hoje o Henrique Raposo escreve no Expresso sobre um tema que me é caro, embora ainda assim ele me pareça demasiado generoso para com os filmes da Disney - já que eles são historicamente os primeiros responsáveis pela tal infantilização das crianças que o Henrique justamente denuncia. Vou tentar voltar a esse assunto mais tarde. Entretanto, leiam, se faz favor, e digam coisas. O artigo está aqui.