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Cinco grandes ideias que não me importava de ter inventado

por João Miguel Tavares, em 27.03.14

Depois das cinco grandes ideias para improvisar em casa, eis cinco pequenas coisas que eu não me importava nada de ter à mão, no sentido em que poderiam contribuir para melhorar significativamente a minha felicidade doméstica.

 

1. Um babygrow esfregona. Para quem tem filhos que gostam de gatinhar, por que não aproveitar para dar lustro ao chão? Chama-se a isto produtividade (e um bocadinho falta de higiene, vá, mas não vamos estragar a piada).

 

 

2. Manteiga em stick. Queria tanto, mas tanto. Provavelmente, a melhor invenção de todos os tempos, logo a seguir a bules de chá que não vertam. Porque é que isto não existe?

 

 

3. Esferográficas-talher. Não sei do que é que a BIC está à espera para colocar isto no mercado. Para poetas contemplativos, escritores de esplanada ou jornalistas que não têm tempo para almoçar (tipo eu), parece-me um instrumento de uma hiperbólica utilidade (para dúvidas - legítimas - sobre higiene, ver ponto 1).

 

 

4. Uma torradeira transparente. A melhor invenção de todos os tempos, ex-aequo com a manteiga em stick. Compõem, aliás, um lindo casalinho para os grandes apreciadores de torradas (tipo eu). Não sei se isto existe, nem sei como é que isto aquece. Mas quero muito.

 

 

5. Pasta de dentes com dupla abertura. Sim! Sim! Sim! Quero tanto. Esqueçam as melhores invenções de todos os tempos dos pontos 2 e 4. Esta é que é a melhor invenção de todos os tempos. E todos nós sabemos porquê. Do que é que estás à espera, Colgate?

 

publicado às 09:55


"Porque o meu pai disse que era para inventarmos"

por João Miguel Tavares, em 13.01.14

Eu tenho alguns problemas com certos exercícios de Português (e às vezes até de Matemática) dos meus filhos. Acho frequentemente que as perguntas estão mal formuladas ou são de interpretação mais do que dúbia.

 

Ontem, a Carolina estava a fazer uma ficha baseada num conto de João Aguiar, em que uma pergunta parecia de resposta fechada mas que eu só conseguia entender minimamente se ela fosse de resposta aberta, na medida em que não descobri nada no texto original que nos ajudasse a saber quem era o tal "senhor de bata branca". Então disse à Carolina, já sem grande paciência para aquilo: "Olha, inventa." E ela levou a minha sugestão tão à letra que respondeu isto:

 

 

"Eu acho que é um médico porque eles estão sempre de bata branca e porque o meu pai disse que era para inventarmos."

 

Ora embrulha. Suponho que não vá restar nada do meu prestígio pedagógico depois da professora ler o TPC da minha filha. Mas a verdade é que: 1) eu disse aquilo; 2) inventar em vez de deixar uma resposta em branco é um dos melhores conselhos que lhe posso dar na sua vida escolar (já para não falar na própria vida, sem o escolar).

 

Portanto, para meu grande azar, ficou mesmo assim. Eu passo vergonhas, mas a sinceridade ganhou o dia.

publicado às 10:11



Os livros do pai


Onde o pai fala de assuntos sérios



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