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Ter filhos é óptimo. O chato é ser pai

por João Miguel Tavares, em 01.06.14

Foto de Nuno Ferreira Santos 

 

Hoje, as minhas queixinhas paternas - ou, de maneira mais séria, as minhas reflexões sobre a paternidade no século XXI - fazem a capa da revista de domingo do Público. É um longo texto de 30 mil caracteres sobre o tema, bastante mais elaborado do que é, naturalmente, a minha prática neste blogue. Se puderem, leiam e digam coisas. Ele também pode ser encontrado no site do jornal, aqui.

 

publicado às 13:46


1 comentário

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De Carolina Maria a 01.06.2014 às 18:44

É por artigos destes (e não só) que eu gosto tanto de seguir este blogue. Lá está, como o JMT disse é normal que, nos dias de hoje, os pais se queixem mais dos filhos, e se deparem com esse tipo de conflitos interiores, pois participam na sua educação. E eu acho isso natural pois se a mãe começou a sair para trabalhar, é importante que o pai tenha entrado para fazer parte da educação dos filhos.
Há 2 semanas, a capa da revista sábado, referia casais que não têm filhos por opção. Casais que alegam ter mais tempo e dinheiro para viajar, namorar, fazer o que lhes apetece, não ter horários para comer em dias de folga, e por aí fora. Por um lado compreendi os seus pontos de vista. Por outro, continuei sem perceber como alguém consegue pensar assim. Porque o JMT fala sobre a necessidade de desabafar, mas ao mesmo tempo refere que adora os seus filhos. Porque por mais complicado que seja educar um filho, por mais dificuldades com que um pai (e uma mãe) se deparem sua na educação, isso é algo que faz parte. Algo que, para além das constantes dúvidas e preocupações, trás também imensas alegrias.
Eu espero ainda ser mãe antes dos 30 e confesso que não estou com medo de um filho enquanto criança. O meu medo é, quando essa criança chegar a adolescente (essa fase é que me preocupa bastante).
Mas continuando a falar de crianças, referindo a citação (retirada do seu texto) de C.S. Lewis “Nós alimentamos as crianças para que em breve elas sejam capazes de se alimentar sozinhas”. Eu acho que nós também as alimentamos para que, um dia mais tarde, sejam elas a alimentar-nos a nós.
Eu, pelas experiências que vou vendo e conhecendo, acho que, por mais que uma mãe e/ou pai se queixe dos seus filhos e do trabalho que dão a educar, o difícil é, quando chega o dia de os ver sair de casa, para construírem eles as suas próprias vidas independentes…

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